Pode funcionar, mas parece ser meio que loucura para mim, e pense em como você vai se adapatar aos horários e tudo mais, quando, por exemplo, estiver no trabalho ou na escola.
Se você tem algum problema com transtornos de humor, eu não indicaria a prática desse modo de dormir, a não ser que o seu médico indique, pois pode agravar seu transtorno, como, por exemplo, por iniciar uma fase maníaca ou agravar sua depressão.
A verdade é que nunca foi provado que o Sono Polifásico faz mal, há apenas suspeitas de que a longo prazo ele pode diminuir ligeiramente seu tempo de vida, assim como de qualquer pessoa que dorme menos de oito horas por dia.
Mas também existem exemplos de pessoas que vivem bem e até envelhecem bem com esse estilo de vida por vários e vários anos e nunca sentiram necessidade de dormir mais do que as poucas diárias, nem mesmo sofrem qualquer efeito colateral.
Agora, é certo que, durante o período de adaptação, que leva de 2 a 6 semanas, o índice de estresse da pessoa aumenta bastante, afinal seu corpo está acostumado a dormir 8 horas seguidas e você só vai estar deixando ele dormir 20 minutos seguidos. Após o período de adaptação, isso passa, aliás você irá dormir 20 minutos certinho, sem nem precisar de despertador.
tem gente que dorme pouco e, mesmo assim, fica revigorado, cheio de energia e com a cabeça boa!
São pessoas que fazem o chamado sono polifásico.
Como o nome sugere, é o sono dividido em etapas.
É simples de entender: em vez de dormir 3 h seguidas por noite, o melhor é dividir essas 3 h em cochilos de 30 min seis vezes ao dia.
Uma pessoa que faz o sono polifásico, quando cochila, chega a sonhar.
Pessoas relatam que nesses poucos minutos elas entram direto no sono REM (que, nada mais é do que o sono profundo e de qualidade).
Quando uma pessoa passa a dormir em etapas, o cérebro passa a reconhecer a urgência do sono e não perde tempo com sono superficial; vai direto ao ponto que interessa.
Mas antes, o corpo precisa se adaptar aos novos horários.
O americano Steve Pavlina, que ficou 90 dias cochilando a cada 4 h, conta em seu blog na internet que precisou de uma semana para o corpo entender o que estava acontecendo. No seu diário, relata que adotou este tipo de sono para otimizar o tempo.
Aproveitar o tempo extra para criar é um dos maiores apelos do sono polifásico.
Dizem que Leonardo da Vinci, o gênio da Renascença, dormia 15 min a cada 2 h.
Os defensores do sono polifásico se baseiam no fato de que a maioria dos mamíferos dorme desse jeito. Basta observar o sono dos cachorros. Nós, seres humanos, supostamente, tínhamos um comportamento parecido com o deles quando a sobrevivência se resumia em comer e dormir.
Dr. Ademir Baptista da Silva, chefe do setor de Distúrbio do Sono da Escola Paulista de Medicina, destaca que todos os bebês fazem o sono polifásico, pois dormem de 3 em 3 h. Quando envelhecemos, voltamos a repetir esse hábito.
O sono polifásico também é adotado no treinamento de astronautas e dos marines, os soldados americanos que formam a tropa de elite.
O especialista destaca que é preciso ter cuidado ao substituir as 8 h de sono por cochilos ao longo do dia.
É um assunto que ainda gera uma certa polêmica nos meios acadêmicos. Alguns defendem que esse tipo de comportamento deve ser adotado somente de vez em quando.
A maneira mais difundida de fazer sono polifásico é seguir o cronograma Uberman: cochilos que não ultrapassam 30 min a cada 4 h.
No estúdio, Ana Maria conversou como Dr. Ademir sobre o assunto.
Ele comentou que o sono polifásico pode ser uma saída para otimizar o tempo, seja para agüentar firme depois de um show, para não perder nenhum minuto do carnaval ou para fazer alguma prova. Ao invés de dormir poucas horas durante a noite, a sugestão é dormir três horas, divididas em quatro períodos. A prática não deve se estender por mais de seis meses.
O ciclo todo do sono dura 1h30min. As fases do sono são:
1: início do sono
2: sono leve, em que gastamos 50% da noite
3: transição para o sono profundo, dura apenas de dois e três minutos
4: sono profundo, quando o cérebro produz hormônios e o processo metabólico se torna mais lento; é quando fixamos o aprendizado e quando a imunidade se fortalece
Nesse ponto, há uma volta para a fase 2
Sono REM: quando sonhamos e a atividade cerebral maior.
O Dr. Ademir salientou que, se dormirmos entre 9h e 13h ou entre 16h e 20h teremos menos sono no período da noite.
Answers & Comments
Verified answer
Pode funcionar, mas parece ser meio que loucura para mim, e pense em como você vai se adapatar aos horários e tudo mais, quando, por exemplo, estiver no trabalho ou na escola.
Se você tem algum problema com transtornos de humor, eu não indicaria a prática desse modo de dormir, a não ser que o seu médico indique, pois pode agravar seu transtorno, como, por exemplo, por iniciar uma fase maníaca ou agravar sua depressão.
A verdade é que nunca foi provado que o Sono Polifásico faz mal, há apenas suspeitas de que a longo prazo ele pode diminuir ligeiramente seu tempo de vida, assim como de qualquer pessoa que dorme menos de oito horas por dia.
Mas também existem exemplos de pessoas que vivem bem e até envelhecem bem com esse estilo de vida por vários e vários anos e nunca sentiram necessidade de dormir mais do que as poucas diárias, nem mesmo sofrem qualquer efeito colateral.
Agora, é certo que, durante o período de adaptação, que leva de 2 a 6 semanas, o índice de estresse da pessoa aumenta bastante, afinal seu corpo está acostumado a dormir 8 horas seguidas e você só vai estar deixando ele dormir 20 minutos seguidos. Após o período de adaptação, isso passa, aliás você irá dormir 20 minutos certinho, sem nem precisar de despertador.
tem gente que dorme pouco e, mesmo assim, fica revigorado, cheio de energia e com a cabeça boa!
São pessoas que fazem o chamado sono polifásico.
Como o nome sugere, é o sono dividido em etapas.
É simples de entender: em vez de dormir 3 h seguidas por noite, o melhor é dividir essas 3 h em cochilos de 30 min seis vezes ao dia.
Uma pessoa que faz o sono polifásico, quando cochila, chega a sonhar.
Pessoas relatam que nesses poucos minutos elas entram direto no sono REM (que, nada mais é do que o sono profundo e de qualidade).
Quando uma pessoa passa a dormir em etapas, o cérebro passa a reconhecer a urgência do sono e não perde tempo com sono superficial; vai direto ao ponto que interessa.
Mas antes, o corpo precisa se adaptar aos novos horários.
O americano Steve Pavlina, que ficou 90 dias cochilando a cada 4 h, conta em seu blog na internet que precisou de uma semana para o corpo entender o que estava acontecendo. No seu diário, relata que adotou este tipo de sono para otimizar o tempo.
Aproveitar o tempo extra para criar é um dos maiores apelos do sono polifásico.
Dizem que Leonardo da Vinci, o gênio da Renascença, dormia 15 min a cada 2 h.
Os defensores do sono polifásico se baseiam no fato de que a maioria dos mamíferos dorme desse jeito. Basta observar o sono dos cachorros. Nós, seres humanos, supostamente, tínhamos um comportamento parecido com o deles quando a sobrevivência se resumia em comer e dormir.
Dr. Ademir Baptista da Silva, chefe do setor de Distúrbio do Sono da Escola Paulista de Medicina, destaca que todos os bebês fazem o sono polifásico, pois dormem de 3 em 3 h. Quando envelhecemos, voltamos a repetir esse hábito.
O sono polifásico também é adotado no treinamento de astronautas e dos marines, os soldados americanos que formam a tropa de elite.
O especialista destaca que é preciso ter cuidado ao substituir as 8 h de sono por cochilos ao longo do dia.
É um assunto que ainda gera uma certa polêmica nos meios acadêmicos. Alguns defendem que esse tipo de comportamento deve ser adotado somente de vez em quando.
A maneira mais difundida de fazer sono polifásico é seguir o cronograma Uberman: cochilos que não ultrapassam 30 min a cada 4 h.
No estúdio, Ana Maria conversou como Dr. Ademir sobre o assunto.
Ele comentou que o sono polifásico pode ser uma saída para otimizar o tempo, seja para agüentar firme depois de um show, para não perder nenhum minuto do carnaval ou para fazer alguma prova. Ao invés de dormir poucas horas durante a noite, a sugestão é dormir três horas, divididas em quatro períodos. A prática não deve se estender por mais de seis meses.
O ciclo todo do sono dura 1h30min. As fases do sono são:
1: início do sono
2: sono leve, em que gastamos 50% da noite
3: transição para o sono profundo, dura apenas de dois e três minutos
4: sono profundo, quando o cérebro produz hormônios e o processo metabólico se torna mais lento; é quando fixamos o aprendizado e quando a imunidade se fortalece
Nesse ponto, há uma volta para a fase 2
Sono REM: quando sonhamos e a atividade cerebral maior.
O Dr. Ademir salientou que, se dormirmos entre 9h e 13h ou entre 16h e 20h teremos menos sono no período da noite.