Uma revolução, para que de fato o seja, haveria de ter como apregoava o anarco-comunista, e filosoficamente voluntarista, Errico Malatesta o assentimento consciente de todos e de cada um. DifÃcil, não? Mas, com toda a razão do mundo, dizia o próprio Malatesta: Se abolirmos o capitalismo e não abolimos o Estado, este reconstituirá inevitavelmente aquele [como foi o caso na Revolução Russa (?)]. Se abolirmos o capitalismo e não abolirmos o Estado, aquele invevitavelmente reconstituirá este (de memória: sem aspas).
De outra parte, temos a filósofa Siomone Weil a nos ensinsar que: um dos monumentais erros de Marx foi o não ter visto que o mal era a própria organização fabril [que vai morrendo e cedendo o lugar ao setor terciário, que seria o novo mal], atribuindo assim o fracasso da revolução dita bolchevique, nem a Srálin, nem a Lênin, mas ao próprio Marx e seu pensamento fundamentalmente econômico, e nada filosófico.
Qual a saÃda, talvez um anarquismo evolucionista como o do PrÃncipe Piotr Kropotkin, a que alguns anarquistas contemporâneos vêm destituindo de seu caráter positivista e demasiado otimista.
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Revolução é uma mudança completa de paradigmas, enquanto uma reforma é feita dento do mesmo "status quo".
REFORMA é: mudança para melhor; melhoramento;conserto;
reparação; restauração; modificação; reorganização;
substituição de objetos fora de uso; modificação de uma ordem existente; nova organização; nova forma;novo feitio; e REVOLUÃÃO é: o ato ou efeito de revolver ou de revolucionar-se;sublevação; insurreição polÃtica. Logo são coisas distintas.
O processo autoritário não permite a participação de diferentes atores na disputa pelo poder. Quando os oprimidos são excluidos do processo decisório, cabendo a eles a posição de meros coajuvantes e sendo eles a força produtora da riqueza é certo que em determinado momento haverá um grito de liberdade culminando em uma revolução, geralmente sangrenta.
A reforma, é conquistada de forma participativa, democrática e sobre tudo no diálogo e nos interesses que representam.
Ana Paula, Breve: A reforma evidentemente não implica, sequer o quer, com o "status quo" ou com a "topia". A revolução, ao contrário, o implicaria. Mas, como nos tem demonstrado a história, as revoluções, ainda quando brotam do povo, desorganizadamente, e com fôlego curto, e, como poderia ser de outra forma se temos o fetiche do Estado, foram logo açambarcadas e dirigidas por Partidos altamente centralizados e autoritários, o Bolchevique, que não estava minimamente preparado para tanto, como foi o caso na ex-Rússia e ex-União Soviética.
Uma revolução, para que de fato o seja, haveria de ter como apregoava o anarco-comunista, e filosoficamente voluntarista, Errico Malatesta o assentimento consciente de todos e de cada um. DifÃcil, não? Mas, com toda a razão do mundo, dizia o próprio Malatesta: Se abolirmos o capitalismo e não abolimos o Estado, este reconstituirá inevitavelmente aquele [como foi o caso na Revolução Russa (?)]. Se abolirmos o capitalismo e não abolirmos o Estado, aquele invevitavelmente reconstituirá este (de memória: sem aspas).
De outra parte, temos a filósofa Siomone Weil a nos ensinsar que: um dos monumentais erros de Marx foi o não ter visto que o mal era a própria organização fabril [que vai morrendo e cedendo o lugar ao setor terciário, que seria o novo mal], atribuindo assim o fracasso da revolução dita bolchevique, nem a Srálin, nem a Lênin, mas ao próprio Marx e seu pensamento fundamentalmente econômico, e nada filosófico.
Qual a saÃda, talvez um anarquismo evolucionista como o do PrÃncipe Piotr Kropotkin, a que alguns anarquistas contemporâneos vêm destituindo de seu caráter positivista e demasiado otimista.
Abç.
A Reforma pode ser feita por quem estiver no poder, enquanto a Revolução é feita pelas classes de base.