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São os clorofluorcarbonos (CFC), e são liberados atráves de aerossóis, isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos. E estes gases são muito prejudicias pois destroem a camada de ozônio que nos proteje dos raios ultravioleta do sol.

ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS CFCS NA ATMOSFERA TERRESTRE

Na busca por gases que não fossem tóxicos ou inflamáveis e pudessem ser

utilizados como substitutos dos gases até então utilizados nos sistemas de

refrigeração (a amônia e o dióxido de enxofre), substâncias químicas

conhecidas atualmente como CFCs foram sintetizadas em 1928, e

comercializadas a partir de 1931. Essas substâncias, compostas por átomos de

carbono, flúor e cloro (daí seu nome), foram amplamente adotadas em outros

processos industriais graças às suas propriedades químicas. Esses gases

passaram a ser utilizados como refrigerantes em sistemas de refrigeração e ar

condicionado (CFC-12 ou, quimicamente, CCl2F2), como espumantes na

fabricação de plásticos (CFC-11 ou CCl3F) e em propelentes do tipo aerosol

(misturas de CFC-11 e CFC-12) (McFarland, 2000).

O seu uso industrial em larga escala causou um rápido aumento das suas

concentrações na atmosfera durante o século passado. Estes gases

mostraram-se inertes na troposfera e seu único sumidouro é o transporte para

a estratosfera. Uma vez nesta região, eles podem ser fotodissociados pela

radiação ultravioleta (UV) solar (Molina e Rowland, 1974; Stolarski e Cicerone,

1974), liberando átomos de cloro, que poderão vir a participar do ciclo catalítico

de destruição do ozônio (O3). Ramanathan (1975) mostrou que, além disso,

tanto o CFC-11 quanto o CFC-12 são potencialmente capazes de influenciar a

estrutura térmica da atmosfera, já que possuem fortes bandas de absorção na

região de 7 a 14 μm (janela atmosférica), contribuindo assim de maneira

significativa para o efeito estufa.

f

em aerossois e equipamentos de refrigeracao e para a producao de materiais plasticos