A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX e que preocuparam-se em se exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Em outros campos da arte, o termo é usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver e até mesmo os projetos automobilísticos de Colin Chapman, entre outros.
Minimalista é uma forma de expressão em que se usa poucos componentes para compor. Exemplifico: uma pessoa com roupa sóbria, sem enfeites, sem recortes em sua silheta é uma pessoa que se veste de modo minimalista. Um prédio com formas simplificadas, sem enfeites ou pendurucos desnecessários, faz parte da estetica minimalista. Um desenho que usa poucos traços para retratar qualquer coisa, é um desenho minimalista, pois não usa nenhum traço desnecessário. E por aí vai.
o minimalismo é um movimento que está ligado à arte e arquitectura.
o seu princípio consiste em interferir por exemplo numa tela, num espaço, com o mínimo de elementos mas de forma não menos impactante comparando a outras correntes artísticas.
em arquitectura veja as obras de mies van der rohe. O que ele fez com o Pavilhão Alemão para a Exposição de Barcelona é fenomenal! Com o mínimo ele fez o máximo -foi este arquitecto que tornou célebre a expressão "less is more" -, ou seja, com o mínimo de elementos e de recursos ele transformou o espaço dando-lhe muita diversidade e acima de tudo qualidade.
não confundir minimalismo com espaço mínimo... não tem nada a ver!
Minimalismo é uma corrente artística que nasceu e o desenvolveu nos Estados Unidos da América nos primeiros anos de 1960.
O termo foi usado pela o primeira vez pelo filósofo da arte inglesa Richard Wollheim no ensaio intitulado; "Art ao Mínimo". Não existiu um grupo de artistas que definiram seu próprio trabalho com este termo o que é reconhecido como pertencendo esta corrente. O termo si é portanto difundido pelos críticos de arte e a imprensa.
Na década de 60, nos Estados Unidos, ocorreu o ponto de
partida para um novo gênero de escultura que teria a
especificidade e o poder de materiais reais, cores
reais e espaço real, e que estetizaria a tecnologia
num grau tal antes não imaginado por nenhum
artista contemporâneo.
Os artistas minimalistas tinham a crença que uma
obra de arte devia ser completamente concebida
pela mente antes de sua execução. Todas aquelas
prioridades que o expressionismo abstrato, com
seus excessos de profunda subjetividade e
emocionismo alusivo, tinha infundido na arte
americana durante a década de 50, eram agora
rejeitadas sob a alegação de estarem desgastadas.
Uma das coisas que o Minimalismo esperava
realizar era uma nova interpretação dos objetivos
da escultura e outras artes representativas.
Tijolos refratários, tubos de luz fluorescente, aço
inoxidável, chapas de cobre, tinta industrial, caixas
feitas de madeira compensada e músicas com
trechos freneticamente repetitivos representaram
alguns trabalhos dos mais expressivos artistas deste
movimento: Carl Andre, Dan Flavin, Donald Judd,
Sol LeWitt, Robert Morris, Philip Glass e Steve Reich.
Suas obras do período maduro apresentaram formas
predominante retangulares e cúbicas, igualdade das partes,
repetição e superfícies neutras.
A tendência à arte minimalista desenvolveu-se nos EUA durante os anos 50 e só usava as formas geométricas mais simples. O caráter impessoal desse gênero é visto como reação à emotividade do expressionismo abstrato.
Se o expressionismo abstrato dominava as décadas de 1940 e 1950, o minimalismo era fenômeno dos anos 60. surgiu da arte contida e espartana de expressionistas abstratos como Mark Rothko e Barnett Newman. Conceito amplo, o minimalismo alude ou à redução da variedade visual numa imagem, ou ao nível de esforço artístico necessário para produzir tal redução. A conseqüência é uma forma de arte mais pura e livre de mistura que quaisquer outras, despojada de referências não-essenciais e incontaminada pela subjetividade.
Pode-se dizer que Ad Reinhardt (1913 – 1967) foi o minimalista por excelência. Começou pela all-over painting nos anos 40, mas na década seguinte amadureceu para o que julgou serem suas telas “definitivas”:
obras de cores plenas que se atinham severamente ao mínimo. Reinhardt escureceu a paleta e eliminou a tal ponto o contraste entre cores adjacentes que, após 1955, sua arte restringiu-se a sutilíssimas variações de preto intenso e de tons quase pretos.
Professor inspirador e teórico franco, acreditava ardorosamente em reduzir a arte à forma mais pura e, por extensão, ao estado espiritual mais puro. Na grande e luminosa extensão de Abstract painting number 5 (Pintura abstrata numero 5), nessa superfície uniforme, intensa e negro-azulada, a mão do artista faz-se propositalmente invisível.
Um quadro de 1913 do pintor russo Kasimir Malevitch que mostra um quadrado preto sobre um fundo branco serviu como ponto de partida, meio século depois, para o desenvolvimento do minimalismo na arte.
Movimento das artes visuais e da música que representa o ápice das tendências reducionistas na arte moderna, o minimalismo surgiu em Nova York no fim da década de 1960. Caracteriza-se pela extrema simplicidade de formas e pela abordagem literal e objetiva dos temas.
As primeiras manifestações dos escultores e pintores minimalistas nasceram de sua insatisfação com a action painting, ramo do expressionismo abstrato que dominou a arte americana de vanguarda durante grande parte da década de 1950.
Os minimalistas consideravam a action painting, de traço intuitivo e espontâneo, muito personalista e sem substância. Defendiam que a obra de arte não deveria referir-se a outra coisa a não ser a si própria e, em seus trabalhos, evitaram associações extra-visuais.
Formas geométricas simples e monumentais feitas de fibra de vidro, plástico ou metal caracterizam a escultura minimalista, entre cujos expoentes estão Donald Judd, Carl Andre, Dan Flavin, Tony Smith, Anthony Caro, Sol LeWitt, John McCracken, Craig Kaufman, Robert Duran e Robert Morris.
Na pintura, que difere de outras abstrações geométricas por rejeitar composições líricas e matemáticas, consideradas meios de expressão pessoal do artista, destacaram-se Jack Youngerman, Ellsworth Kelly, Frank Stella, Kenneth Noland, Al Held e Gene Davis.
O movimento minimalista estendeu-se à música, e nessa área quase se poderia dizer que teve como um de seus precursores o compositor alemão Carl Orff, em Carmina burana.
Numa reação contra a sofisticação intelectual da música moderna, os compositores passaram a adotar um estilo simples e literal, e dessa forma criaram uma música extremamente acessível. Na obra de La Monte Young e Morton Feldman, por exemplo, o tratamento tradicional da forma e da evolução foi substituído pela exploração do timbre e do ritmo, elementos musicais estranhos aos ouvintes ocidentais.
Outro grupo de compositores -- Phillip Glass, Steve Reich, Cornelius Cardew e Frederic Rzewski -- foi influenciado pela música da Índia, de Bali e da África ocidental
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=D
Tah ai a resposta !
A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX e que preocuparam-se em se exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Em outros campos da arte, o termo é usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver e até mesmo os projetos automobilísticos de Colin Chapman, entre outros.
Minimalista é uma forma de expressão em que se usa poucos componentes para compor. Exemplifico: uma pessoa com roupa sóbria, sem enfeites, sem recortes em sua silheta é uma pessoa que se veste de modo minimalista. Um prédio com formas simplificadas, sem enfeites ou pendurucos desnecessários, faz parte da estetica minimalista. Um desenho que usa poucos traços para retratar qualquer coisa, é um desenho minimalista, pois não usa nenhum traço desnecessário. E por aí vai.
o minimalismo é um movimento que está ligado à arte e arquitectura.
o seu princípio consiste em interferir por exemplo numa tela, num espaço, com o mínimo de elementos mas de forma não menos impactante comparando a outras correntes artísticas.
em arquitectura veja as obras de mies van der rohe. O que ele fez com o Pavilhão Alemão para a Exposição de Barcelona é fenomenal! Com o mínimo ele fez o máximo -foi este arquitecto que tornou célebre a expressão "less is more" -, ou seja, com o mínimo de elementos e de recursos ele transformou o espaço dando-lhe muita diversidade e acima de tudo qualidade.
não confundir minimalismo com espaço mínimo... não tem nada a ver!
Beijo!
Tuca A,
Minimalismo é uma corrente artística que nasceu e o desenvolveu nos Estados Unidos da América nos primeiros anos de 1960.
O termo foi usado pela o primeira vez pelo filósofo da arte inglesa Richard Wollheim no ensaio intitulado; "Art ao Mínimo". Não existiu um grupo de artistas que definiram seu próprio trabalho com este termo o que é reconhecido como pertencendo esta corrente. O termo si é portanto difundido pelos críticos de arte e a imprensa.
Na década de 60, nos Estados Unidos, ocorreu o ponto de
partida para um novo gênero de escultura que teria a
especificidade e o poder de materiais reais, cores
reais e espaço real, e que estetizaria a tecnologia
num grau tal antes não imaginado por nenhum
artista contemporâneo.
Os artistas minimalistas tinham a crença que uma
obra de arte devia ser completamente concebida
pela mente antes de sua execução. Todas aquelas
prioridades que o expressionismo abstrato, com
seus excessos de profunda subjetividade e
emocionismo alusivo, tinha infundido na arte
americana durante a década de 50, eram agora
rejeitadas sob a alegação de estarem desgastadas.
Uma das coisas que o Minimalismo esperava
realizar era uma nova interpretação dos objetivos
da escultura e outras artes representativas.
Tijolos refratários, tubos de luz fluorescente, aço
inoxidável, chapas de cobre, tinta industrial, caixas
feitas de madeira compensada e músicas com
trechos freneticamente repetitivos representaram
alguns trabalhos dos mais expressivos artistas deste
movimento: Carl Andre, Dan Flavin, Donald Judd,
Sol LeWitt, Robert Morris, Philip Glass e Steve Reich.
Suas obras do período maduro apresentaram formas
predominante retangulares e cúbicas, igualdade das partes,
repetição e superfícies neutras.
A tendência à arte minimalista desenvolveu-se nos EUA durante os anos 50 e só usava as formas geométricas mais simples. O caráter impessoal desse gênero é visto como reação à emotividade do expressionismo abstrato.
Se o expressionismo abstrato dominava as décadas de 1940 e 1950, o minimalismo era fenômeno dos anos 60. surgiu da arte contida e espartana de expressionistas abstratos como Mark Rothko e Barnett Newman. Conceito amplo, o minimalismo alude ou à redução da variedade visual numa imagem, ou ao nível de esforço artístico necessário para produzir tal redução. A conseqüência é uma forma de arte mais pura e livre de mistura que quaisquer outras, despojada de referências não-essenciais e incontaminada pela subjetividade.
Pode-se dizer que Ad Reinhardt (1913 – 1967) foi o minimalista por excelência. Começou pela all-over painting nos anos 40, mas na década seguinte amadureceu para o que julgou serem suas telas “definitivas”:
obras de cores plenas que se atinham severamente ao mínimo. Reinhardt escureceu a paleta e eliminou a tal ponto o contraste entre cores adjacentes que, após 1955, sua arte restringiu-se a sutilíssimas variações de preto intenso e de tons quase pretos.
Professor inspirador e teórico franco, acreditava ardorosamente em reduzir a arte à forma mais pura e, por extensão, ao estado espiritual mais puro. Na grande e luminosa extensão de Abstract painting number 5 (Pintura abstrata numero 5), nessa superfície uniforme, intensa e negro-azulada, a mão do artista faz-se propositalmente invisível.
Um abraço, Helda
minimalista é o contrario de capitalista,
uma pessoa que não tem a necessidade de ter tudo que o capitalista quer, que se contenta com pouco, não liga para grifes.
Mas como não é uma religião, as vezes gasta um pouco a mais do dinheiro!
Minimalismo musical ou musica repetitiva!!!
inté!
minimalismo é um movimento que está ligado à arte e arquitectura.
Um quadro de 1913 do pintor russo Kasimir Malevitch que mostra um quadrado preto sobre um fundo branco serviu como ponto de partida, meio século depois, para o desenvolvimento do minimalismo na arte.
Movimento das artes visuais e da música que representa o ápice das tendências reducionistas na arte moderna, o minimalismo surgiu em Nova York no fim da década de 1960. Caracteriza-se pela extrema simplicidade de formas e pela abordagem literal e objetiva dos temas.
As primeiras manifestações dos escultores e pintores minimalistas nasceram de sua insatisfação com a action painting, ramo do expressionismo abstrato que dominou a arte americana de vanguarda durante grande parte da década de 1950.
Os minimalistas consideravam a action painting, de traço intuitivo e espontâneo, muito personalista e sem substância. Defendiam que a obra de arte não deveria referir-se a outra coisa a não ser a si própria e, em seus trabalhos, evitaram associações extra-visuais.
Formas geométricas simples e monumentais feitas de fibra de vidro, plástico ou metal caracterizam a escultura minimalista, entre cujos expoentes estão Donald Judd, Carl Andre, Dan Flavin, Tony Smith, Anthony Caro, Sol LeWitt, John McCracken, Craig Kaufman, Robert Duran e Robert Morris.
Na pintura, que difere de outras abstrações geométricas por rejeitar composições líricas e matemáticas, consideradas meios de expressão pessoal do artista, destacaram-se Jack Youngerman, Ellsworth Kelly, Frank Stella, Kenneth Noland, Al Held e Gene Davis.
O movimento minimalista estendeu-se à música, e nessa área quase se poderia dizer que teve como um de seus precursores o compositor alemão Carl Orff, em Carmina burana.
Numa reação contra a sofisticação intelectual da música moderna, os compositores passaram a adotar um estilo simples e literal, e dessa forma criaram uma música extremamente acessível. Na obra de La Monte Young e Morton Feldman, por exemplo, o tratamento tradicional da forma e da evolução foi substituído pela exploração do timbre e do ritmo, elementos musicais estranhos aos ouvintes ocidentais.
Outro grupo de compositores -- Phillip Glass, Steve Reich, Cornelius Cardew e Frederic Rzewski -- foi influenciado pela música da Índia, de Bali e da África ocidental
Movomento artistico e cultural surgido no séculoXX
abraços
@
e tb no cade vc pode encontrar mais