O próprio nome já sugere uma boa diferenciação; um é "ímã natural" e o outro (eletroímã) não.
O ímã natural exibe propriedades magnéticas (pólos magnéticos, campo magnético, etc.) desde a fase de sua formação na natureza (minério/magnetita). A causa são os domínios magnéticos.
O eletroímã, por sua vez, é um produto artificial, elaborado pelo homem. Consta, essencialmente, de um núcleo de ferro doce (macio), uma bobina de fio de cobre esmaltado enrolada ao redor do núcleo e necessita de uma fonte de tensão para alimentá-lo (pilha, gerador, etc.). A causa é o campo magnético gerado pela corrente elétrica que circula pela bobina e que orienta os domínios magnéticos do núcleo de ferro. Ao desligar a corrente, a menos de um magnetismo residual mínimo, o núcleo de ferro retorna ao seu estado de "não-magnético".
Desde bom tempo não se utiliza mais os "ímãs naturais"; os denominados "ímãs permanentes", são ímãs produzidos artificialmente, utilizando-se de ligas especiais (como o AlNiCo, por exemplo) que, uma vez imantada por poderosos campos magnéticos produzidos por eletroímãs, mantém seu magnetismo por anos e anos a fio. Constituem exemplos disso o "íma permanente" dos altofalantes, dos receptores telefônicos, dos microfones dinâmicos, dos pequenos motores CC, etc.
Os eletroímãs, por sua vez, têm larga aplicação nos motores elétricos, nos relés, nos contatores, nas chaves magnéticas, etc.
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Um eletroímã difere de um ímã natural, porque é temporário e pode ter sua polaridade invertida.
Abraço e ate mais.
O próprio nome já sugere uma boa diferenciação; um é "ímã natural" e o outro (eletroímã) não.
O ímã natural exibe propriedades magnéticas (pólos magnéticos, campo magnético, etc.) desde a fase de sua formação na natureza (minério/magnetita). A causa são os domínios magnéticos.
O eletroímã, por sua vez, é um produto artificial, elaborado pelo homem. Consta, essencialmente, de um núcleo de ferro doce (macio), uma bobina de fio de cobre esmaltado enrolada ao redor do núcleo e necessita de uma fonte de tensão para alimentá-lo (pilha, gerador, etc.). A causa é o campo magnético gerado pela corrente elétrica que circula pela bobina e que orienta os domínios magnéticos do núcleo de ferro. Ao desligar a corrente, a menos de um magnetismo residual mínimo, o núcleo de ferro retorna ao seu estado de "não-magnético".
Desde bom tempo não se utiliza mais os "ímãs naturais"; os denominados "ímãs permanentes", são ímãs produzidos artificialmente, utilizando-se de ligas especiais (como o AlNiCo, por exemplo) que, uma vez imantada por poderosos campos magnéticos produzidos por eletroímãs, mantém seu magnetismo por anos e anos a fio. Constituem exemplos disso o "íma permanente" dos altofalantes, dos receptores telefônicos, dos microfones dinâmicos, dos pequenos motores CC, etc.
Os eletroímãs, por sua vez, têm larga aplicação nos motores elétricos, nos relés, nos contatores, nas chaves magnéticas, etc.