Mandioca, de nome científico Manihot esculenta, é uma raiz de casca rugosa. É um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até à Mesoamérica (Guatemala, México). No Brasil, possui muitos sinónimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava (variedade venenosa da espécie), mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala. Em espanhol é chamada usualmente de yuca.
Foi cultivada por várias nações indígenas da América Latina que consumiam suas raízes, tendo sido exportada para outros pontos do planeta, principalmente para a África, onde constitui em muitos casos a base da dieta alimentar. No Brasil o hábito de cultivo e consumo continua, com a raiz.
Reza a lenda que em épocas remotas, a filha de um poderoso tuxaua foi expulsa de sua tribo e foi viver em uma velha cabana distante por ter engravidado misteriosamente. Parentes longínquos iam levar-lhe comida para seu sustento, e assim a índia viveu até dar a luz a uma linda menina, muito branca, o qual chamou de Mani. A notícia do nascimento se espalhou por todas as aldeias e fez o grande chefe tuxaua esquecer as dores e rancores e cruzar os rios para ver sua filha. O novo avô se rendeu aos encantos da linda criança a qual se tornou muito amada por todos. No entanto, ao completar três anos, Mani morreu de forma também misteriosa, sem nunca ter adoecido. A mãe ficou desolada e enterrou a filha perto da cabana onde vivia e sobre ela derramou seu pranto por horas. Mesmo com os olhos cansados e cheios de lágrimas ela viu brotar de lá uma planta que cresceu rápida e fresca. Todos vieram ver a planta miraculosa que mostrava raízes grossas e brancas em forma de chifre, e todos queriam prová-la em honra daquela criança que tanto amavam. Desde então a mandioca passou a ser um excelente alimento para os índios e se tornou um importante alimento em toda a região. Mandi = Mani, nome da criança. oca = aca, semelhante a um chifre.
No Brasil a raiz da mandioca é consumida na forma de farinhas, da qual se faz a farinha de mandioca e tapioca ou, em pedaços cozidos ou fritos. Está presente também no preparo de receitas típicas da Amazônia como o tacacá, a maniçoba e o molho tucupí. Dela também se faz bebidas destiladas como o cauim (indígena) e a tiquira (cachaça comum no Estado do Maranhão). Dela também se faz outra farinha o polvilho (fécula de mandioca), doce ou azedo, que serve para a preparação de diversas comidas típicas como, o pão de queijo. Apesar de freqüente em países da África e da Ásia, para onde foram levadas pelos colonizadores ibéricos, o hábito de utilizar as folhas da planta para alimentação, no Brasil, só ocorre na região Norte.
Em África é comum consumir-se, além da raiz, também as folhas jovens em forma de esparregado. Em Moçambique, estas são piladas (moídas no pilão), juntamente com alho e a própria farinha seca da raiz e depois cozinhada normalmente com um marisco (caranguejo ou camarão); esta comida se chama "matapa" e é uma das mais populares da culinária moçambicana. Em Angola este esparregado é conhecido como "kissaca".
A farinha de mandioca comumente é preparada a partir da mandioca-brava. Há dois grandes grupos de mandioca: a mandioca-mansa ou mandioca-doce e a mandioca-amaraga ou mandioca-brava. Essa divisão se baseia na qualidade de ácido cianídrico (uma substância venenosa) que cada variedade contém. A mandioca-doce, também conhecida como aipim ou macaxeira, não é tóxica, sendo portanto comestível. A mandioca-brava, é tão tóxica que sem o tratamento adequado para eliminar o veneno, pode até matar. De qualquer maneira, as duas variedades podem ser aproveitadas em forma de farinha e goma, como o polvilho e a tapioca. Por baixo da casca rugosa da mandioca (que sai com facilidade) há uma outra película, mais resistente e por baixo desta, fica o miolo, que é a parte comestível. No centro domiolo há uma parte dura, que lembra o pavio de uma vela.
Variedades de mandioca:
Vassourinha: pequena e fina, com miolo bem branco. Cozinha rápido e por igual
Amarela ou gema: tem casca carnosa e miolo amarelado, que fica mais escuro quando cozida. Também cozinha rápido.
Cuvelinha: fácil de ser cultivada, é uma das variedades mais apreciadas.
Manteiga: pequena e bastante tenra, tem sabor muito agradável.
A mandioca é uma boa fonte de calorias e contém grande quantidade de vitaminas do complexo B. Além disso, possui vários sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potássio. Tem poucas proteinas e quase nenhuma gordura. Por conter muitas calorias, dever ser evitada por quem está fazendo regime para emagrecer. Também não é recomendada para os diabéticos, pois contém muito hidrato de carbono.
Antes de comprar a mandioca, corte um pedaço para ver como está o miolo. Ele tem que apresentar uma cor uniforme, sendo todo branco ou todo amarelo, conforme a variedade. Não compre mandioca que tenham manchas escuras na ponta ou no miolo. A polpa deve ser um pouco úmida e a casca tem que se soltar com facilidade. Para saber quanto comprar, calcule 1/2 kg para cada 4 pessoas.
A mandioca se estraga com muita facilidade. O ideal é consumi-la logo após a compra. Mesmo quando as raízes estão inteiras, não se deve guardar a mandioca por mais de dois dias. Descascada e partida, conserva-se um pouco mais, desde que colocada na geladeira, numa vasília cheia de água. A única maneira de conservá-la por meses é colocá-la no congelador. Embrulhe a mandioca crua e descascada em saco plástico, antes de guardá-la.
No Brasil, possui muitos sinónimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava (variedade venenosa da espécie), mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala.
É um tubérculo que é fonte de carboidratos, ou seja a primeira fonte de energia que o organismo utiliza, é o que nos dá energia para realizar as tarefas do dia a dia!!!
A mandioca é uma planta heliófila, perene, arbustiva, pertencente a família das Euforbiáceas. É bem tolerante á seca e possui ampla adaptação ás mais variadas condições de clima e solo. A parte mais importante da planta são as raízes tuberosas, ricas em fécula, utilizadas na alimentação humana e animal ou como matéria prima para diversas indústrias. Originária do continente americano, provavelmente do Brasil, a mandioca já era cultivada pelos aborígenes, por ocasião da descoberta do País.
A mandioca é uma raiz de casca rugosa, de cor marrom e de poupa branca ou amarelada. A cultura da mandioca é tipicamente tropical é está ligada à própria história do Brasil. Embora seja pobre em proteínas, a mandioca tem sido consumida no Brasil desde a época da Colônia. Usada de diversas maneiras, como no preparo de pães, farinha, cuscuz, polvilho ou como acompanhamento de outros pratos, principalmente carne. Há dois grandes grupos de mandioca: a mandioca-mansa ou mandioca-doce e a mandioca-amaraga ou mandioca-brava. Essa divisão se baseia na qualidade de ácido cianídrico (uma substância venenosa) que cada variedade contém. A mandioca-doce, também conhecida como aipim ou macaxeira, não é tóxica, sendo portanto comestível. A mandioca-brava, é tão tóxica que sem o tratamento adequado para eliminar o veneno, pode até matar. De qualquer maneira, as duas variedades podem ser aproveitadas em forma de farinha e goma, como o polvilho e a tapioca. Por baixo da casca rugosa da mandioca (que sai com facilidade) há uma outra película, mais resistente e por baixo desta, fica o miolo, que é a parte comestível. No centro domiolo há uma parte dura, que lembra o pavio de uma vela.
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Mandioca, de nome científico Manihot esculenta, é uma raiz de casca rugosa. É um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até à Mesoamérica (Guatemala, México). No Brasil, possui muitos sinónimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava (variedade venenosa da espécie), mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala. Em espanhol é chamada usualmente de yuca.
Foi cultivada por várias nações indígenas da América Latina que consumiam suas raízes, tendo sido exportada para outros pontos do planeta, principalmente para a África, onde constitui em muitos casos a base da dieta alimentar. No Brasil o hábito de cultivo e consumo continua, com a raiz.
Reza a lenda que em épocas remotas, a filha de um poderoso tuxaua foi expulsa de sua tribo e foi viver em uma velha cabana distante por ter engravidado misteriosamente. Parentes longínquos iam levar-lhe comida para seu sustento, e assim a índia viveu até dar a luz a uma linda menina, muito branca, o qual chamou de Mani. A notícia do nascimento se espalhou por todas as aldeias e fez o grande chefe tuxaua esquecer as dores e rancores e cruzar os rios para ver sua filha. O novo avô se rendeu aos encantos da linda criança a qual se tornou muito amada por todos. No entanto, ao completar três anos, Mani morreu de forma também misteriosa, sem nunca ter adoecido. A mãe ficou desolada e enterrou a filha perto da cabana onde vivia e sobre ela derramou seu pranto por horas. Mesmo com os olhos cansados e cheios de lágrimas ela viu brotar de lá uma planta que cresceu rápida e fresca. Todos vieram ver a planta miraculosa que mostrava raízes grossas e brancas em forma de chifre, e todos queriam prová-la em honra daquela criança que tanto amavam. Desde então a mandioca passou a ser um excelente alimento para os índios e se tornou um importante alimento em toda a região. Mandi = Mani, nome da criança. oca = aca, semelhante a um chifre.
No Brasil a raiz da mandioca é consumida na forma de farinhas, da qual se faz a farinha de mandioca e tapioca ou, em pedaços cozidos ou fritos. Está presente também no preparo de receitas típicas da Amazônia como o tacacá, a maniçoba e o molho tucupí. Dela também se faz bebidas destiladas como o cauim (indígena) e a tiquira (cachaça comum no Estado do Maranhão). Dela também se faz outra farinha o polvilho (fécula de mandioca), doce ou azedo, que serve para a preparação de diversas comidas típicas como, o pão de queijo. Apesar de freqüente em países da África e da Ásia, para onde foram levadas pelos colonizadores ibéricos, o hábito de utilizar as folhas da planta para alimentação, no Brasil, só ocorre na região Norte.
Em África é comum consumir-se, além da raiz, também as folhas jovens em forma de esparregado. Em Moçambique, estas são piladas (moídas no pilão), juntamente com alho e a própria farinha seca da raiz e depois cozinhada normalmente com um marisco (caranguejo ou camarão); esta comida se chama "matapa" e é uma das mais populares da culinária moçambicana. Em Angola este esparregado é conhecido como "kissaca".
A farinha de mandioca comumente é preparada a partir da mandioca-brava. Há dois grandes grupos de mandioca: a mandioca-mansa ou mandioca-doce e a mandioca-amaraga ou mandioca-brava. Essa divisão se baseia na qualidade de ácido cianídrico (uma substância venenosa) que cada variedade contém. A mandioca-doce, também conhecida como aipim ou macaxeira, não é tóxica, sendo portanto comestível. A mandioca-brava, é tão tóxica que sem o tratamento adequado para eliminar o veneno, pode até matar. De qualquer maneira, as duas variedades podem ser aproveitadas em forma de farinha e goma, como o polvilho e a tapioca. Por baixo da casca rugosa da mandioca (que sai com facilidade) há uma outra película, mais resistente e por baixo desta, fica o miolo, que é a parte comestível. No centro domiolo há uma parte dura, que lembra o pavio de uma vela.
Variedades de mandioca:
Vassourinha: pequena e fina, com miolo bem branco. Cozinha rápido e por igual
Amarela ou gema: tem casca carnosa e miolo amarelado, que fica mais escuro quando cozida. Também cozinha rápido.
Cuvelinha: fácil de ser cultivada, é uma das variedades mais apreciadas.
Manteiga: pequena e bastante tenra, tem sabor muito agradável.
A mandioca é uma boa fonte de calorias e contém grande quantidade de vitaminas do complexo B. Além disso, possui vários sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potássio. Tem poucas proteinas e quase nenhuma gordura. Por conter muitas calorias, dever ser evitada por quem está fazendo regime para emagrecer. Também não é recomendada para os diabéticos, pois contém muito hidrato de carbono.
Antes de comprar a mandioca, corte um pedaço para ver como está o miolo. Ele tem que apresentar uma cor uniforme, sendo todo branco ou todo amarelo, conforme a variedade. Não compre mandioca que tenham manchas escuras na ponta ou no miolo. A polpa deve ser um pouco úmida e a casca tem que se soltar com facilidade. Para saber quanto comprar, calcule 1/2 kg para cada 4 pessoas.
A mandioca se estraga com muita facilidade. O ideal é consumi-la logo após a compra. Mesmo quando as raízes estão inteiras, não se deve guardar a mandioca por mais de dois dias. Descascada e partida, conserva-se um pouco mais, desde que colocada na geladeira, numa vasília cheia de água. A única maneira de conservá-la por meses é colocá-la no congelador. Embrulhe a mandioca crua e descascada em saco plástico, antes de guardá-la.
A mandioca é um tuberculo.
não mandioca é uma raiz, isto é um tuberculo, como batata cenoura e outras raezes
xau
bjuss
É um tubérculo...
No Brasil, possui muitos sinónimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava (variedade venenosa da espécie), mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala.
Não,ela é um tubérculo e como tal fica na categoria das batatas e inhames...mas então como fica a cenoura?
Não, é um tubérculo, uma raíz.
É um tubérculo que é fonte de carboidratos, ou seja a primeira fonte de energia que o organismo utiliza, é o que nos dá energia para realizar as tarefas do dia a dia!!!
é uma raiz rica em carbohidratos.
A mandioca é uma planta heliófila, perene, arbustiva, pertencente a família das Euforbiáceas. É bem tolerante á seca e possui ampla adaptação ás mais variadas condições de clima e solo. A parte mais importante da planta são as raízes tuberosas, ricas em fécula, utilizadas na alimentação humana e animal ou como matéria prima para diversas indústrias. Originária do continente americano, provavelmente do Brasil, a mandioca já era cultivada pelos aborígenes, por ocasião da descoberta do País.
Não é um legume é um tubérculo. Beijinhos
A mandioca é uma raiz de casca rugosa, de cor marrom e de poupa branca ou amarelada. A cultura da mandioca é tipicamente tropical é está ligada à própria história do Brasil. Embora seja pobre em proteínas, a mandioca tem sido consumida no Brasil desde a época da Colônia. Usada de diversas maneiras, como no preparo de pães, farinha, cuscuz, polvilho ou como acompanhamento de outros pratos, principalmente carne. Há dois grandes grupos de mandioca: a mandioca-mansa ou mandioca-doce e a mandioca-amaraga ou mandioca-brava. Essa divisão se baseia na qualidade de ácido cianídrico (uma substância venenosa) que cada variedade contém. A mandioca-doce, também conhecida como aipim ou macaxeira, não é tóxica, sendo portanto comestível. A mandioca-brava, é tão tóxica que sem o tratamento adequado para eliminar o veneno, pode até matar. De qualquer maneira, as duas variedades podem ser aproveitadas em forma de farinha e goma, como o polvilho e a tapioca. Por baixo da casca rugosa da mandioca (que sai com facilidade) há uma outra película, mais resistente e por baixo desta, fica o miolo, que é a parte comestível. No centro domiolo há uma parte dura, que lembra o pavio de uma vela.
depende de como vc a encara.
rsrsrsrsrsrsrrsrsrs
já responderam ai acima.
hugs.