Tem tudo a ver com aquele negócio de linguagem formal, erudita e coloquial. Nesse caso estaremos analisando a linguagem coloquial (usada no dia-dia) da sua região.
Isso se chama "maneirismo de linguagem" e cada região tem o seu.
Nesse maneirismo se incluem o sotaque, as gírias, as frases feitas, as expressões, os ditos populares e o linguajar local específico tais como os pronomes, a pessoa da conjugação do verbo e a escolha de determinadas palavras (a mandioca de S. Paulo e Mato Grosso é o aipim dos Rios de Janeiro e Grande do Sul, o biscoito carioca é a bolacha paulistana) que não são erradas mas escolhidas pelo hábito.
Se você colocar a expressão "Bater a Cassuleta" em outros locais do Brasil, vão achar que você é doida ou caipira.
Em São Paulo diz-se "ir para a fita" ou "ir para o saco" (o saco para recolhimento de defuntos, do IML)
Em Curitiba diz-se "ir para a fita" ou "bater com as dez"
No oeste de SP se diz "bater com o rabo na cerca" e em parte do RS, "dar com a cola na cerca" porque cachorro gaúcho não "balança o rabo", mas "chacoalha a cola".
No triângulo mineiro escutei alguém falar em "ir pro buraco", enquanto esse termo é usado na maior parte do Brasil, não para dizer que o indivíduo morreu, mas para dizer que faliu.
Portanto, Arlette a expressão "bater a cassuleta" ou "bater a caxuleta" é típica da sua região e significa que "o indivíduo morreu".
Historicamente, a morte continua a ser um grande tabu para as pessoas.
É mais fácil substituir os nomes, falar de forma indireta e figurada.
Assim diz-se: bater as botas, empacotar, passamento, descanso, dormir, esticar as canelas, bater a caçuleta, abotoar o palito, foi desta para outra etc.
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Nasceu aí nesse matão onde você mora, Arlette.
rsrsrsr (brincadeira).
Tem tudo a ver com aquele negócio de linguagem formal, erudita e coloquial. Nesse caso estaremos analisando a linguagem coloquial (usada no dia-dia) da sua região.
Isso se chama "maneirismo de linguagem" e cada região tem o seu.
Nesse maneirismo se incluem o sotaque, as gírias, as frases feitas, as expressões, os ditos populares e o linguajar local específico tais como os pronomes, a pessoa da conjugação do verbo e a escolha de determinadas palavras (a mandioca de S. Paulo e Mato Grosso é o aipim dos Rios de Janeiro e Grande do Sul, o biscoito carioca é a bolacha paulistana) que não são erradas mas escolhidas pelo hábito.
Se você colocar a expressão "Bater a Cassuleta" em outros locais do Brasil, vão achar que você é doida ou caipira.
Em São Paulo diz-se "ir para a fita" ou "ir para o saco" (o saco para recolhimento de defuntos, do IML)
Em Curitiba diz-se "ir para a fita" ou "bater com as dez"
No oeste de SP se diz "bater com o rabo na cerca" e em parte do RS, "dar com a cola na cerca" porque cachorro gaúcho não "balança o rabo", mas "chacoalha a cola".
No triângulo mineiro escutei alguém falar em "ir pro buraco", enquanto esse termo é usado na maior parte do Brasil, não para dizer que o indivíduo morreu, mas para dizer que faliu.
Portanto, Arlette a expressão "bater a cassuleta" ou "bater a caxuleta" é típica da sua região e significa que "o indivíduo morreu".
Bjs
Oi,
Historicamente, a morte continua a ser um grande tabu para as pessoas.
É mais fácil substituir os nomes, falar de forma indireta e figurada.
Assim diz-se: bater as botas, empacotar, passamento, descanso, dormir, esticar as canelas, bater a caçuleta, abotoar o palito, foi desta para outra etc.
Um abraço
e eu pensei que era ''cachuleta'',huahuahuahua
Essa expressão se escreve assim: Bater a caçuleta, que quer disser morrer. teve origem no Nordeste.
é verdade depois vc pesquisa... abraço
Tem certeza mesmo que é "cassuleta" ?
ORAPOIS FOI NO RIO GRANDE DO SUL!!!!!!!!!