Em um ano bissexto, o dia extra não é o 29; o primeiro mes do ano era Março, quando começava a a Primavera. O primeiro dia de Março se chamava CALENDAS DE MARÇO, foi daí que veio a palavra calendário.
Fevereiro era, então, mes de virada de ano e o costume da época era festejar o ano novo durante os últimos cinco dias do mês. Se o dia extra fosse colocado no fim de Fevereiro, o período de folga seria prolongado, mas o imperador romano não gostou da idéia.
O dia 23 de Fevereiro era o sexto dia antes do ano novo e tanto o 23 quanto o 24 eram chamados pelas autoridades de sexto dia antes da calendas de Março. O nome BISSEXTO vem daí: o ano tinho dois SEXTOS antes da calendas de Março.
O resto a turma já falou ! Para não bagunçar ninguém nasce no dia 29 (cartório) tem que escolher 28 ou 1° de Março.
Segundo o que aprendi um ano teria que ter 365 dias mais seis horas, mas ficou difÃcil aumentar essas horas, então de 4 em 4 anos temos mais um dia. Confira a resposta com seu professor de geografia que poderá explicar melhor.
Entre 325 e 1582 passaram-se 1257 anos. Como no sistema juliano a cada 128 anos haveria a necessidade retirar 1 dia do calendário, acumularam-se, depois de 1257 anos, aproximadamente 10 dias (9,82 dias). Portanto, em 1582, na transição entre os juliano e o gregoriano, o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 de outubro. Os 10 dias entre eles foram retirados do calendário.
A origem do nome bissexto tem relação com o antigo calendário romano. Os romanos adotavam nomes para os dias. O primeiro dia de um mês chamava-se Calendae. Os últimos dias de um mês eram nomeados em relação a quanto tempo faltava para o primeiro dia do mês seguinte.
Veja o exemplo:
7° dia antes das Calendae de março, 6° dia antes das Calendae de março, 5° dia antes das Calendae de março e assim por diante. O 6º dia antes das Calendae de março, ou seja, o dia 24, era o dia que se duplicava, ocorrendo dois 6º dia antes das Calendae de março, originando-se aà o nome bissexto.
Não existia um 2° dia antes das Calendae. Isso ocorria pois de acordo com o sistema de contagem usado pelos romanos o próprio Calendae era o primeiro dia. Então o dia antes das Calendae e o 2° dia antes das Calendae significavam a mesma coisa. Na prática, fazendo um paralelo entre o sistema usado pelos romanos e o atual, o final do mês de fevereiro se apresentaria da seguinte forma:
7° dia antes das Calendae de março (ante diem septimum kalendas martias) = 23 de fevereiro
6° dia antes das Calendae de março (ante diem sextum kalendas martias) = 24 de fevereiro
5° dia antes das Calendae de março (ante diem quintum kalendas martias) = 25 de fevereiro
4° dia antes das Calendae de março (ante diem quartum kalendas martias) = 26 de fevereiro
3° dia antes das Calendae de março (ante diem tertium kalendas martias) = 27 de fevereiro
o dia antes das Calendae de março (pridiem kalendas martias) = 28 de fevereiro
Calendae de março (kalendas martias) = 1° de março
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Em um ano bissexto, o dia extra não é o 29; o primeiro mes do ano era Março, quando começava a a Primavera. O primeiro dia de Março se chamava CALENDAS DE MARÇO, foi daí que veio a palavra calendário.
Fevereiro era, então, mes de virada de ano e o costume da época era festejar o ano novo durante os últimos cinco dias do mês. Se o dia extra fosse colocado no fim de Fevereiro, o período de folga seria prolongado, mas o imperador romano não gostou da idéia.
O dia 23 de Fevereiro era o sexto dia antes do ano novo e tanto o 23 quanto o 24 eram chamados pelas autoridades de sexto dia antes da calendas de Março. O nome BISSEXTO vem daí: o ano tinho dois SEXTOS antes da calendas de Março.
O resto a turma já falou ! Para não bagunçar ninguém nasce no dia 29 (cartório) tem que escolher 28 ou 1° de Março.
lr
lr
Sim!
não boa pergunta
Segundo o que aprendi um ano teria que ter 365 dias mais seis horas, mas ficou difÃcil aumentar essas horas, então de 4 em 4 anos temos mais um dia. Confira a resposta com seu professor de geografia que poderá explicar melhor.
Por causa dos dois seis de 366.
Bissexto e não "Bisexto". xD
No caso do calendário gregoriano, há a inserção de 1 dia extra a cada 4 anos no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias (ano com 366 dias) ao invés de 28 como nos anos comuns de 365 dias. Diferentemente do que o senso comum nos leva a crer, o dia extra do ano bissexto não é o 29° e sim o 24° do mês de fevereiro. Para concluir se um ano é bissexto basta ser verificada a condição do ano ser divisÃvel por 400 (o resto da divisão do ano por 400 é zero), ou no caso de essa condição ser falsa, o ano ser divisÃvel por 4 mas não por 100.
São portanto bissextos:
Os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100: 1996, 2004, 2008 e 2012
Os múltiplos de 400: 1600, 2000, 2400
Não são bissextos:
Os não múltiplos de 4: 1601, 1999, 2002 e 2015
Os múltiplos de 100 e não de 400: 1700, 1800, 1900 e 2100
Essa regra aproxima o ano trópico pelo valor de 365,2425 dias.[1][2]
[editar] Por que um ano é bissexto?
A razão da existência do ano bissexto é para se corrigir a discrepância entre o ano-calendário convencional e o tempo de translação da Terra em volta do Sol tomando-se o ano trópico que utiliza o equinócio vernal (ou seja, o equinócio de primavera no hemisfério norte) como referência. A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias solares (1 ano trópico) para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. Sobram, portanto, aproximadamente 5h48m46 (0,2422 dia) a cada ano trópico. As horas excedentes são somadas e, a cada quatro anos, adicionadas ao calendário na forma de um dia (4 x 6h = 1 dia). Este dia extra é incluÃdo no mês de fevereiro, que terá então 29 dias. As demais regras (divisão por 100 e 400) visam melhorar a aproximação do ano-calendário com o ano trópico.
[editar] História
[editar] Calendário juliano
O calendário juliano, implantado em 45 a.C por Júlio César, tinha uma regra similar, mas mais simples que a atual, para definir os anos bissextos. Seriam bissextos, sem exceção, todos os anos múltiplos de 4. A regra foi válida de 12 d.C a 1582 d.C, ano da implantação do calendário gregoriano. Entre 45 a.C e 12 d.C os anos bissextos existiram mas seguiam um outro mecanismo que não tem relevância no entendimento deste artigo. Dessa forma a duração média de um ano segundo o calendário juliano (Tj) em dias solares é:
Tj = 365 + 1/4 = 365,25
O 1/4 da fórmula acima refere-se ao fato de que há 1 ano bissexto no calendário juliano a cada 4 anos. A diferença entre a duração de 1 ano trópico e Tj é dada por:
Dj = ano trópico - Tj
Dj = 365,242190 - 365,250000
Dj = - 0,00781
Como a duração média do ano no calendário juliano (Tj) é maior que a duração do ano trópico, para que o ajuste entre o ano sazonal e o ano trópico se mantenha, essa diferença de 0,00781 dia acarreta a necessidade de retirarmos 1 dia do calendário anual a cada 128 anos. Portanto essa fórmula de correção do ano bissexto acaba causando, a longo prazo, atrasos nas estações do ano, o inverso do que ocorreria se nada fosse feito. Veja a conta abaixo:
Anos para ajuste de 1 dia = 1 / 0,00781 = 128 anos
Apesar da existência desse problema nada foi feito até 1582 para corrigir a ocorrência dos atrasos.
[editar] Calendário gregoriano
Em 1582, para corrigir o atraso acumulado, o Papa Gregório XIII implantou o calendário gregoriano. Definiu-se que o ajuste deveria ser feito de forma que o equinócio de março caÃsse no dia 21 daquele mês, o que estava em conformidade com o primeiro ConcÃlio de Nicea (325 d.C). A verdade é que essa definição para o equinócio de março tem ligação direta com a vontade da igreja católica em definir a comemoração da Páscoa cristã em data diferente da Páscoa judaica (Pesach).
Entre 325 e 1582 passaram-se 1257 anos. Como no sistema juliano a cada 128 anos haveria a necessidade retirar 1 dia do calendário, acumularam-se, depois de 1257 anos, aproximadamente 10 dias (9,82 dias). Portanto, em 1582, na transição entre os juliano e o gregoriano, o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 de outubro. Os 10 dias entre eles foram retirados do calendário.
Estabeleceu-se para o calendário gregoriano que seriam bissextos todos os anos múltiplos de 4, exceto se, sendo um ano múltiplo de 100 (1600, 1700 (...)), não fosse também múltiplo de 400 (1700 por exemplo). Na prática isso significa que há 97 anos bissextos a cada 400 anos. Portanto a duração média de um ano de acordo com o calendário gregoriano (Tg) é:
Tg = 365 + 1/4 - 1/100 + 1/400
Tg = 365 + 97/400
Tg = 365,2425
Então a diferença entre 1 ano trópico e Tg é:
Dg = ano trópico - Tg
Dg = 365,242190 - 365,242500
Dg = - 0,00031
Ou seja, ainda há um erro mas é muito menor que o proporcionado pelas regras do calendário juliano. Nessa nova regra adotada pelo calendário gregoriano o erro de 1 dia de atraso ocorre só depois de mais de 3000 anos.
[editar] A origem do nome bissexto
A origem do nome bissexto tem relação com o antigo calendário romano. Os romanos adotavam nomes para os dias. O primeiro dia de um mês chamava-se Calendae. Os últimos dias de um mês eram nomeados em relação a quanto tempo faltava para o primeiro dia do mês seguinte.
Veja o exemplo:
7° dia antes das Calendae de março, 6° dia antes das Calendae de março, 5° dia antes das Calendae de março e assim por diante. O 6º dia antes das Calendae de março, ou seja, o dia 24, era o dia que se duplicava, ocorrendo dois 6º dia antes das Calendae de março, originando-se aà o nome bissexto.
Não existia um 2° dia antes das Calendae. Isso ocorria pois de acordo com o sistema de contagem usado pelos romanos o próprio Calendae era o primeiro dia. Então o dia antes das Calendae e o 2° dia antes das Calendae significavam a mesma coisa. Na prática, fazendo um paralelo entre o sistema usado pelos romanos e o atual, o final do mês de fevereiro se apresentaria da seguinte forma:
7° dia antes das Calendae de março (ante diem septimum kalendas martias) = 23 de fevereiro
6° dia antes das Calendae de março (ante diem sextum kalendas martias) = 24 de fevereiro
5° dia antes das Calendae de março (ante diem quintum kalendas martias) = 25 de fevereiro
4° dia antes das Calendae de março (ante diem quartum kalendas martias) = 26 de fevereiro
3° dia antes das Calendae de março (ante diem tertium kalendas martias) = 27 de fevereiro
o dia antes das Calendae de março (pridiem kalendas martias) = 28 de fevereiro
Calendae de março (kalendas martias) = 1° de março
O calendário romano tinha uma peculiaridade: quase sempre foi necessário incluir um mês extra ou perÃodos variáveis de inverno para o ano ficar com um número de dias ao redor de 365. Na época da adoção do calendário juliano, o romano tinha 355 dias por ano, sem contar os extras. A cada 2 anos era necessário incluir um mês chamado Intercalaris de 22 ou 23 dias para minimizar os problemas de sincronia deste sistema com as estações do ano. Retrocedendo alguns séculos na história, na época da introdução do calendário romano, esse mês extra ficava entre o 7° e o 6° dia antes das Calendae de março pois nesta primeira versão, março era o primeiro mês do ano e os meses de janeiro e fevereiro não existiam. Nada mais natural que colocar o Intercalaris antes do inÃcio do ano (equivalente a depois do fim do ano). Mesmo após a primeira reforma do calendário romano que incluiu os meses de janeiro e fevereiro, o mês extra continuou antes do mês de março, dentro de fevereiro. Júlio César, ao criar seu calendário, manteve o padrão para o dia extra do ano bissexto, dobrando o então chamado 6° dia antes das Calendae de março. Fazendo novamente um paralelo entre o calendário romano e o sistema atual, incluindo o dia extra do ano bissexto, temos:
7° dia antes das Calendae de março (ante diem septimum kalendas martias) = 23 de fevereiro
6° dia antes das Calendae de março (ante diem sextum kalendas martias) = 24 de fevereiro
5° dia antes das Calendae de março (ante diem bis sextum kalendas martias) = 25 de fevereiro
4° dia antes das Calendae de março (ante diem quintum kalendas martias) = 26 de fevereiro
3° dia antes das Calendae de março (ante diem quartum kalendas martias) = 27 de fevereiro
2° dia antes das Calendae de março (ante diem tertium kalendas martias) = 28 de fevereiro
o dia antes das Calendae de março (pridiem kalendas martias) = 29 de fevereiro
Calendae de março (kalendas martias) = 1° de março
O dia inserido era o sexto dia de novo (bis sextum) antes das Calendae de acordo com a contagem romana. E isso também explica o motivo do dia extra do mês de fevereiro ser o 25° e não o 29°. Mas trata-se de curiosidade histórica, pois ela depende de um esquema de nomeação de dias já abandonado. Efetivamente, o dia adicional é o 29°.
[editar] Algoritmo
Eis um pseudocódigo que determina quando um ano é bissexto ou não:
Se ano módulo 400 é 0 então bissexto
Senão se ano módulo 100 é 0 então não_bissexto
Senão se ano módulo 4 é 0 então bissexto
Senão não_bissexto
[editar] Curiosidades
Há ainda outro tipo de calendário, o Calendário da Paz, também chamado de Calendário Maia. Os Maias, como se sabe, eram extremamente avançados em astronomia, e fizeram portanto um caledário de 13 luas de 28 dias, mais um dia "extra" chamado o dia fora do tempo. Assim, são 13 x 28 dias = 364, mais um dia fora do tempo, 365 dias.
Na década de 1920 as igrejas Ortodoxas do Leste Europeu criaram um mecanismo diferente para determinar os anos bissextos. SubstituÃram o "divisÃvel por 400 é bissexto" por "os anos que divididos por 900 apresentarem resto da div