Eu pergunto isso porque tive uma namorada que tinha o ensino fundamental incompleto e eu já tinha curso superior. Ela era muito legal e gente fina, mas às vezes eu ficava um tanto irritado com as conversas simplórias dela e a dificuldade dela entender coisas que pra mim eram óbvias. Só gostava de novelas e programas de auditório, um programa mais cultural como um documentário ela não queria assistir comigo. Então eu pergunto, e num casamento isso gera algum conflito alguém tem um companheiro ou companheira assim?
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Eu penso que se o companheiro ou a companheira não quiser progredir culturalmente, pode sim virar um problema. Estou anos-luz atrás do meu marido em matéria de erudição, mas me esforço para que ele tenha com quem conversar em casa.
Saúde!
Rosa
Olá, pergunta totalmente pertinente! Já tive um relacionamento onde o abismo cultural era bastante proeminente.
No começo isso não fazia peso algum, tudo era maravilhoso e as risadas constantes. A química era perfeita e harmoniosa, mas com o passar dos meses a diferença foi fazendo presença e invadia nossa relação com desconfianças, defensivas gratuitas, complexos e frases injustas das duas partes.
Ambos sabíamos muito bem onde tudo isso afetava e infelizmente era no dia a dia, com hábitos diferentes, conversas desencontradas e programação de férias onde apenas um ficava satisfeito.
Como tu mesmo disseste, até um simples lazer em casa era motivo de mal estar. Decidimos enfim terminar tudo e mantermos amizade. Obviamente o mesmo problema impediu que essa amizade tivesse sucesso. Foi uma pena, a gente se gostava muito, mas destruir o dia a dia um do outro não era o que ambos queríamos.
Agora procuro pessoas que gostam de ler e conversar sobre vários assuntos, que não fiquem presas em assuntos de interesse somente individual ou pessoal. A escolaridade não é tão marcante neste ponto, mas ajuda. Enfim, encontro pessoas maravilhosas de todos os tipos em todos os níveis, mas para namorar eu quero alguém que possa dividir o mundo comigo ao menos em conversa.
Beijinhos
Não acho necessariamente que a diferença maior seja um ter nível superior e outro não. Namorei um rapaz sem faculdade, que tinha um nível de erudição raro. Com ele eu podia falar sobre literatura, história, música, política. E conheci outro, formado, que era uma topeira, de pensamento limitado, onde nenhum assunto mais amplo que BBB, vingava.
Agora, o relacionamento entre uma pessoa culta e uma ''sem cultura' deve ser bem difícil. Eu não gostaria de ter um homem totalmente diferente de mim. Quero alguém companheiro não só na paixão, como nas conversas; que me faça evoluir. Que tenha uma mente expansiva e não simplista. Dizem que os opostos se atraem. Mas os iguais é que se completam.
boas noites,
um beijo.
olá Santos.
"UMA "das coisas que podem.
as outras são ou podem ser.
diferenças de idades,
de afinidades,
cultural,
religiosa,
homem/mulher,
origem financeira,
cor da pele,
país de origem e sotaques,
temperamento,
objetivos ,
humores,
entre muitos outros.
então dizer que isto pode ser o inferno e o contrario é a panacéia....(?)
todos sabemos como começa , mas nunca como termina.
Oi Santos!
Eu diria que não é o fato de ter só o ensino fundamental, mas seria a falta de interesse por se atualizar que atrapalha. Existem pessoas que não tem muito estudo, mas devoram jornais e revistas, assistem telejornais, estão sempre por dentro de tudo e sabem falar sobre coisas interessantes.
Já vi vários relacionamentos terminarem por esse motivo, mas geralmente não chegam nem a se casar.
Não deve ter nada mais deprimente que levar uma garota linda, toda poderosa à um jantar de negócios e ter que pedir pra ela PELOAMORDEDEUS não abrir a boca, fala sério né?
Beijos.
Não propriamente, embora possa trazer algumas crispações, sobretudo, num nível mais avançado do relacionamento, pois no principio tudo se dissipa. Se os opostos se atraem, também é verdade que pessoas com os mesmos gostos se complementam, mas o importante é que as duas pessoas não sejam demasiadamente diferentes nem iguais, pois ser demasiado igual pode trazer uma certa monotonia ao relacionamento, em que a complementaridade chega a ser excessiva.
Tudo se quer nos termos certos, por exemplo, para mim quero uma pessoa culta, mas diferente; inteligente, mas não sábia , e uma pessoa que partilhe das minhas paixões mas ao mesmo tempo me dê a conhecer as suas. Só desta forma um relacionamento pode dar frutos, jamais me vejo ao lado de uma mulher "burra", isso não daria certo, não suporto, talvez um defeito meu - mulheres tolas a mim não me convém. Deixam-me à beira de um ataque de nervos, me irritam imensamente. Fico sem conversa, e mesmo que queira baixar o tom, não sei qual assunto puxar... por isso, o silêncio toma conta de mim...
Moral da história: a formação intelectual pode inferir no relacionamento, em doses que aumentam de acordo com os actores. Se os actores forem maus, então o romance termina rápido.
Claro que gera conflitos. No começo da relação tudo são flores, mas daí depois começam os problemas: um começa a se sentir inferior ao outro, e um começa a querer mudar o outro a força, fora coisas piores.
Olha quando um dos dois tem estudo e o outro nao tem geralmente o relacionamento nao dar certo, se vc acha q nao vai dar mais p aguentar isso se separe dela mas sem humilhar, boa sorte
Certamente, a diferença de nível intelectual entre os parceiros é difícil de superar. Para manter um relacionamento, é necessária afinidades tanto na personalidade, como no grau de cognição, haja vista a transformação que a formação intelectual provoca no indivíduo. A ponto de torná-lo mais exigente em todos segmentos da vida.
Apenas minha opinião,
Boa Sorte!
Santos.. ate certo "tópicos" podem gerar, mas creio com uma conversa que ambos se entendam, tudo pode dar certo e moço, como se diz: "Não é como **, cada um tem o seu" se ela gosta de novela (como grande parte das mulheres) e você não gosta de assistir (por ex) ela respeita, certo? Então, por que não retribuir a mesma cortesia?
Ótimo final de semana..
Abraço.