BAÇO=O baço é um órgão do corpo humano, de forma oval, pesando cerca de 150 g, situado na cavidade abdominal, logo abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela. Possui uma face diafragmática (que se relaciona com o diafragma) e uma face visceral (que se relaciona com o estômago, o cólon transverso e o rim esquerdo).
É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo-Endotelial, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sangüíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções, e a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade reduzida na defesa contra alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em casos de trauma ou ao crescimento (esplenomegalia) em doenças do depósito e na hipertensão portal.
O órgão se caracteriza por duas funções, a linfóide e a vascular, formando a polpa branca ou polpa lienal que é composta por folículos linfáticos, circundados pela polpa vermelha.
Vascularização do Baço
A artéria esplênica (ou lienal) faz a vascularização do baço, que é ricamente vascularizado. Ela é ramo direto do tronco celíaco, que sai da porção abdominal da artéria aorta.
[editar] Nomenclatura Correlacionada ao Baço
Esplênico [Do gr. splenikós, pelo lat. splenicu.] Adj. Relativo ou pertencente ao baço (3); lienal.
[editar] Funções do Baço
O baço produz, controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos: a polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., hemácias defeituosas). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.
A polpa vermelha controla os eritrócitos, determina quais são anormais ou velhos demais ou lesados e não funcionam adequadamente, e os destrói. Conseqüentemente, a polpa vermelha é algumas vezes denominada cemitério de eritrócitos. A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente de leucócitos e plaquetas. Em muitos animais, a polpa vermelha liberta esses elementos do sangue na circulação sangüínea quando o organismo necessita deles, mas, nos seres humanos, essa liberação não representa uma função importante do baço. Quando é realizada uma esplenectomia (remoção cirúrgica do baço), o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias indesejáveis do sangue. Conseqüentemente, a capacidade do corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua capacidade de combate às infecções para compensar essa perda e, por essa razão, o risco de infecção não dura toda a vida.
[editar] Ruptura do Baço
O baço é o órgão mais freqüentemente injuriado no abdômen quando há pancadas violentas no lado esquerdo. O seu rompimento causa hemorragia intraperitonial intensa e choque.
Baço produz, controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos: a polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., hemácias defeituosas). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.
A polpa vermelha controla os eritrócitos, determina quais são anormais ou velhos demais ou lesados e não funcionam adequadamente, e os destrói. Conseqüentemente, a polpa vermelha é algumas vezes denominada cemitério de eritrócitos. A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente de leucócitos e plaquetas. Em muitos animais, a polpa vermelha liberta esses elementos do sangue na circulação sangüínea quando o organismo necessita deles, mas, nos seres humanos, essa liberação não representa uma função importante do baço. Quando é realizada uma esplenectomia (remoção cirúrgica do baço), o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias indesejáveis do sangue. Conseqüentemente, a capacidade do corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua capacidade de combate às infecções para compensar essa perda e, por essa razão, o risco de infecção não dura toda a vida
A principal função do sistema imunitario é defender o organismo contra microorganismos e moléculas estranhos, como as toxinas produzidas pelos microorganismos invasores. As células deste sistema têm a capacidade de identificar as moléculas que são próprias do corpo e as moléculas estranhas, quer estejam isoladas, que façam parte de um vírus, bactéria, fungo ou protozoário. Após identificar aos invasores, o sistema imunitario tenta neutralizar os efeitos prejudiciais das moléculas isoladas e destruir os microorganismos. Ocasionalmente, o sistema imunitario pode reagir contra o próprio organismo, causando doenças auto-imunes.
Estes sistemas compreende a medula óssea, timo, baço e linfonodos; o acúmulo de linfócitos ou nódulos linfáticos, localizados principalmente nas mucosas; os linfócitos do sangue e da linfa; e os linfócitos do tecido conjuntivo, ou infiltrados nos tecidos epiteliais. Trata-se, portanto, de um sistema difuso espalhado por todo o corpo. Além do linfócitos e plasmócitos, constituintes gerais do tecido linfático, outras células que serão estudadas neste capitulo, como os macrófagos e as células apresentadoras de antígenos, tem papel relevante nas funções do sistema imunitario.
Todos os linfócitos se originam da medula óssea, mas os linfócitos T completam sua diferenciação no timo, enquanto os linfócitos B saem da medula já como células maduras.
Resposta Imunitária. Antígenos e Anticorpos
Durante a evolução se desenvolvem dois mecanismos básicos de resposta imunitária. O primeiro foi a imunidade celular, pela qual as células imunocompententes (células com capacidade de resposta imunitária) reagem e matam células que exibem na superfície moléculas estranhas, como é o caso das bactérias, células transplantadas, células malignas (cancerosas) e células infectadas por vírus. As células malignas, embora originadas no próprio organismo, são portadoras de moléculas protéicas novas em suas membranas, que são reconhecidas como estranhas pelo sistema imunitario. As células malignas, embora originadas no próprio organismo, são portadoras de moléculas protéicas novas em suas membranas, que são reconhecidas como estranhas pelo sistema imunitario. As células infectadas por vírus possuem na membrana no interior das células, onde ficam protegidos contra os anticorpos, e a destruição da célula hospedeira é um meio de eliminar os vírus antes que eles estejam prontos para infectar outras células.
O outro tipo de resposta imunitária é a imunidade humoral, que depende de glicoproteinas circulares no sangue e outros líquidos, chamados anticorpos. Os anticorpos neutralizam moléculas estranhas e participam da destruição das células que contem estas moléculas. São produzidas pelos plasmócitos, células originadas dos linfócitos B. muito frequentemente a resposta imunitária é ao mesmo tempo celular e humoral, o que aumenta muito sua eficiência.
Chama-se antígeno à macromolécula que apresenta configuração especial capaz de provocar uma resposta imunitária. A parte da molécula antigênica responsável por sua capacidade de promover a resposta imunitária é i determinante antigênico ou epitopo. Os determinantes antigênicos são identificados pelos linfócitos, através de receptores da superfície destas células. Nas proteínas e polissacarídeos os determinantes antigênicos podem consistir em apenas 4-6 aminoacidos, ou unidades monossacaridicas, respectivamente. Um antígeno complexo, com muitos determinantes antigênicos, com uma célula bacteriana, promovera um amplo espectro de respostas humorais e celulares.
Tanto na resposta celular como na homoral, após a combinação do receptor da superfície do linfócito com o antígeno, esta célula se diferencia tornando-se mais volumosa, com citoplasma rico em polirribosomas e, portanto, basófilo.
Assim, o linfócito B ou T se transforma no imunoblasto, que se divide varias vezes, expandindo a população celular capacitada a responder ao antígeno (expansão clonal). Os receptores são proteínas integrais da membrana dos linfócito. Nos linfócitos B são moléculas de imunoglobinas, principalmente IgM e Igd. Nos linfócitos T, as moléculas receptoras são também proteínas integrais de membranas, parecidas mas não idênticas, às imunoglobinas.
Linfócitos B e T
Os linfócitos B se originam na medula óssea. Por movimentação amebóide penetram nos capilares sanguíneos e são levados pelo sangue para outros órgãos linfáticos, exceto o timo, onde proliferam quando ativados por antígenos e se diferenciam em plasmócitos, produtores de anticorpos. Os linfócitos B constituem 5-10% do total de linfócitos do sangue e cada um apresenta na membrana cerca de 150.000 moléculas de IgM que formam complexos com os antígenos específicos. Algumas das células B ativadas não se diferenciam em plasmócitos, tornando-se os linfócitos B da memória imunitária, células que reagem muito rapidamente a uma nova exposição ao mesmo antígeno. Os linfócitos T representam 65-75% dos linfócitos do sangue. Seus precursores originam-se na medula óssea, penetram no sangue, são retidos no time onde proliferam e se diferenciam em linfócitos T que, novamente carregados pelo sangue, vão ocupar áreas definidas nos outros órgãos linfáticos. Nestas estruturas os linfócitos T se diferenciam nas subpopulações das células T-helper, T-supressora, T-citotóxica e T da memória. Os linfócitos T-helper estimulam os outros linfócitos T e também a transformação dos linfócitos B em plasmócitos. Os linfócitos T-supressores inibem a resposta humoral e celular reguladoras. Os linfócitos citotóxicos, anteriormente conhecidos como células rejeitadoras de enxertos, agem diretamente sobre as células estranhas, pela produção de proteínas chamadas perforinas, que abrem orifícios nas membranas plasmáticas provocando a lise das células. As células T da memória reagem com muita rapidez à reitroducao do antígeno e estimulam o aparecimento dos linfócitos T-citotóxicos.
Os linfócitos B e T não se distribuem de modo uniforme nos diversos órgãos linfócitos, mas ocupam regiões definidas nestes órgãos, exceto o timo, que só possui linfócitos T. os linfócitos B e T não podem ser diferenciados morfologicamente nem no microscópio óptico nem no microscópio eletrônico. A diferenciação entre estas células e também entre seus subtipos torna-se possível porque elas apresentam proteínas integrais em suas membranas que são especificas e podem ser identificadas por técnicas imunocitoquímicas.
Células Apresentadoras de Antígenos
Constituem uma população heterogênea de células que tem a capacidade de processar antígenos e reter na superfície os produtos do processamento, apresentando-os aos linfócitos por períodos de tempo prolongados, o que favorece a resposta imunitária.
Compreendem macrófagos, células de Langherans da epiderme e células dentriticas dos órgãos linfáticos. Há evidencias de que estas células, por um mecanismo mal definido, conhecido como processamento de antígeno, ingerem proteínas estranhas, realizam a digestão parcial destas proteínas nos lisosomas e devolvem porções selecionadas das moléculas fragmentadas para a superfície celular, onde ficam expostas. A apresentação de antígenos é uma etapa preliminar necessária para a resposta imunitária, pois a maioria dos antígenos não atua diretamente sobre os linfócitos.
Os linfócitos B e T e as células apresentadoras de antígenos constituem 3 famílias celulares, mas que interagem constantemente para realizar a resposta imunitária em toda sua complexidade e eficiência.
Citocinas na Resposta Imunitária
Estudos recentes tem dado grande relevo aos fatores solúveis produzidos pelas células do sistema imunitario e também de outros sistemas, que atuam na resposta aos antígenos, estas pequenas moléculas não são antígeno-especificas, mas muitas vezes são produzidas em respostas a antígenos. Coletivamente, são chamadas citocinas, e as produzidas pelos linfócitos são as linfocinas. Algumas destas substancias são mediadoras entre leucócitos e são chamadas interleucinas (IL). São conhecidas mais de 10 interleucinas. Outras citocinas incluem os fatores estimulantes de colônias sinterizados por linfócitos T que vão atuar sobre células dos tecidos hemocitopoeticos.
O sistema nervoso central produz hormônios peptídicos para os quais há receptores na superfície dos linfócitos. Isto mostra que existe uma via de comunicação, embora ainda pouco conhecida, entre os sistemas nervoso e imunitario, dando uma base bioquímica à observação empírica de que o estado psicológico tem efeito sobre a evolução de muitas doenças.
Nódulos ou Folículos Linfáticos
Há três tipos de tecido linfático: o frouxo, no qual predomina a rede de células fixas; o denso, onde predominam as células livres (linfócitos); e o nodular, que mostra também predominância de células livre mas que formam estruturas esféricas típicas, os nódulos linfáticos, encontrados no tecido conjuntivo das mucosas. Esses nódulos podem ocorrer em grupos, formando acúmulos, como as tosilas e as placas de Peyer, do íleo. O volume de tecido linfático nas mucosas é muito grande e tem grande papel defensivo, pela vulnerabilidade das mucosas a microorganismos patogênicos.
Cada nódulo linfático é uma estrutura esférica com 0,2 a 1 mm de diâmetro. Nos cortes histológicos aparecem fortemente corados pela hematoxilia, graças à sua riqueza em linfócitos. Frequentemente, o interior do nódulo mostra uma região menos corada, o centro germinativo. Esse aspcto deve-se à presença de muitos imunoblastos que tem núcleos mais claros e, devido a isso, contrastam com os linfócitos menores e
Sua resposta está parcialmente correta, o último parágrafo está totalmente errado.
O Baço é um órgão do Sistema Imune, e é responsável pela "vigilância" imunológico de todo o sangue que flui pelo nosso sistema vascular; o baço é um órgão frágil, que pode se romper numa queda muito brusca, por exemplo, sendo necessária sua retirada cirúrgica; o baço desempenha duas funções principais:
- Retirada das hemácias velhas do sangue, realizando o catabolismo do grupo heme, gerando biliverdina, que posteriormente será metabolizada ainda a bilirrubina pelo fígado e será eliminada na bile (fezes), sendo a bilirrubina a molécula que colore nossas fezes de "marrom";
- Fagocitose de quaisquer elementos estranhos que possam estar eventualmente em circulação no sangue, como bactérias, parasitas etc.; esse trabalho é realizado pelos macrófagos residentes no baço, que fagocitam e destroem essas coisas que podem ser prejudiciais ao nosso organismo.
Todo o sangue do nosso organismo passa pelo baço, que "limpa" e "verifica" o sangue. Os linfonodos também realizam essa função, mas eles monitoram a linfa, que provém dos tecidos periféricos.
O Baço não produz célula alguma, nem estabiliza o volume sanguíneo e muito menos "armazena" sangue; pela estrutura anatômica e histológica do baço, sabemos que ele é um órgão que freqüentemente fica engurgitado de sangue, porém isso faz parte da fisiologia normal do baço.
Pessoas esplenectomizadas (que não possuem baço) geralmente tem que se manter sob tratamento farmacológico com antibióticos para evitar o surgimento de infecções, pois esses indivíduos perderam um dos órgãos responsáveis pela defesa do corpo; esses indivíduos são mais suscetíveis à infecções recorrentes que pessoas saudáveis.
Quando o baço aumenta, está acumulando sangue como um "banco". Esse sangue traz glóbulos vermelhos jovens e velhos, ou seja, uns podem fixar o oxigênio de que precisamos e outros não podem mais. Então, o baço faz sua seleção e retém alguns dos glóbulos vermelhos velhos, destruindo-os. A hemoglobina desse é, posteriormente, transformada em bilirrubina, pigmento da bile, restando o ferro. O ferro é outra vez utilizado pela medula óssea na formação de nova hemoglobina, preparando-se, por esse processo, o caminho para a produção de novos glóbulos vermelhos. Estes só são produzidos no baço durante a fase embrionária, sendo depois formados na medula óssea.
A função de reter os glóbulos vermelhos é realizada por macrófagos existentes no baço, que englobam e destroem as hemácias velhas e parasitas (processo chamado de fagocitose), evitando assim, um grande número de doenças.
O baço também produz glóbulos brancos e regula o volume de sangue em circulação nas artérias e veias. No caso de sofrer um corte ou hemorragia, o baço bombeia imediatamente mais líquido para o aparelho circulatório, restabelecendo aos poucos, o equilíbrio.
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neto
BAÇO=O baço é um órgão do corpo humano, de forma oval, pesando cerca de 150 g, situado na cavidade abdominal, logo abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela. Possui uma face diafragmática (que se relaciona com o diafragma) e uma face visceral (que se relaciona com o estômago, o cólon transverso e o rim esquerdo).
É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo-Endotelial, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sangüíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções, e a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade reduzida na defesa contra alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em casos de trauma ou ao crescimento (esplenomegalia) em doenças do depósito e na hipertensão portal.
O órgão se caracteriza por duas funções, a linfóide e a vascular, formando a polpa branca ou polpa lienal que é composta por folículos linfáticos, circundados pela polpa vermelha.
Vascularização do Baço
A artéria esplênica (ou lienal) faz a vascularização do baço, que é ricamente vascularizado. Ela é ramo direto do tronco celíaco, que sai da porção abdominal da artéria aorta.
[editar] Nomenclatura Correlacionada ao Baço
Esplênico [Do gr. splenikós, pelo lat. splenicu.] Adj. Relativo ou pertencente ao baço (3); lienal.
[editar] Funções do Baço
O baço produz, controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos: a polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., hemácias defeituosas). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.
A polpa vermelha controla os eritrócitos, determina quais são anormais ou velhos demais ou lesados e não funcionam adequadamente, e os destrói. Conseqüentemente, a polpa vermelha é algumas vezes denominada cemitério de eritrócitos. A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente de leucócitos e plaquetas. Em muitos animais, a polpa vermelha liberta esses elementos do sangue na circulação sangüínea quando o organismo necessita deles, mas, nos seres humanos, essa liberação não representa uma função importante do baço. Quando é realizada uma esplenectomia (remoção cirúrgica do baço), o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias indesejáveis do sangue. Conseqüentemente, a capacidade do corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua capacidade de combate às infecções para compensar essa perda e, por essa razão, o risco de infecção não dura toda a vida.
[editar] Ruptura do Baço
O baço é o órgão mais freqüentemente injuriado no abdômen quando há pancadas violentas no lado esquerdo. O seu rompimento causa hemorragia intraperitonial intensa e choque.
O baço é considerado o cemitério das hemáceas. Quando há a formação de novas hemáceas, as mortas são conduzidas ao baço e depositadas ali.
Baço produz, controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos: a polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., hemácias defeituosas). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.
A polpa vermelha controla os eritrócitos, determina quais são anormais ou velhos demais ou lesados e não funcionam adequadamente, e os destrói. Conseqüentemente, a polpa vermelha é algumas vezes denominada cemitério de eritrócitos. A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente de leucócitos e plaquetas. Em muitos animais, a polpa vermelha liberta esses elementos do sangue na circulação sangüínea quando o organismo necessita deles, mas, nos seres humanos, essa liberação não representa uma função importante do baço. Quando é realizada uma esplenectomia (remoção cirúrgica do baço), o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias indesejáveis do sangue. Conseqüentemente, a capacidade do corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua capacidade de combate às infecções para compensar essa perda e, por essa razão, o risco de infecção não dura toda a vida
Destruir hemácias consideradas gastas,com a finalidade de colocar as "novas" em funcionamento. valeu amigao
Sistema Imunitário e Órgãos Linfáticos
A principal função do sistema imunitario é defender o organismo contra microorganismos e moléculas estranhos, como as toxinas produzidas pelos microorganismos invasores. As células deste sistema têm a capacidade de identificar as moléculas que são próprias do corpo e as moléculas estranhas, quer estejam isoladas, que façam parte de um vírus, bactéria, fungo ou protozoário. Após identificar aos invasores, o sistema imunitario tenta neutralizar os efeitos prejudiciais das moléculas isoladas e destruir os microorganismos. Ocasionalmente, o sistema imunitario pode reagir contra o próprio organismo, causando doenças auto-imunes.
Estes sistemas compreende a medula óssea, timo, baço e linfonodos; o acúmulo de linfócitos ou nódulos linfáticos, localizados principalmente nas mucosas; os linfócitos do sangue e da linfa; e os linfócitos do tecido conjuntivo, ou infiltrados nos tecidos epiteliais. Trata-se, portanto, de um sistema difuso espalhado por todo o corpo. Além do linfócitos e plasmócitos, constituintes gerais do tecido linfático, outras células que serão estudadas neste capitulo, como os macrófagos e as células apresentadoras de antígenos, tem papel relevante nas funções do sistema imunitario.
Todos os linfócitos se originam da medula óssea, mas os linfócitos T completam sua diferenciação no timo, enquanto os linfócitos B saem da medula já como células maduras.
Resposta Imunitária. Antígenos e Anticorpos
Durante a evolução se desenvolvem dois mecanismos básicos de resposta imunitária. O primeiro foi a imunidade celular, pela qual as células imunocompententes (células com capacidade de resposta imunitária) reagem e matam células que exibem na superfície moléculas estranhas, como é o caso das bactérias, células transplantadas, células malignas (cancerosas) e células infectadas por vírus. As células malignas, embora originadas no próprio organismo, são portadoras de moléculas protéicas novas em suas membranas, que são reconhecidas como estranhas pelo sistema imunitario. As células malignas, embora originadas no próprio organismo, são portadoras de moléculas protéicas novas em suas membranas, que são reconhecidas como estranhas pelo sistema imunitario. As células infectadas por vírus possuem na membrana no interior das células, onde ficam protegidos contra os anticorpos, e a destruição da célula hospedeira é um meio de eliminar os vírus antes que eles estejam prontos para infectar outras células.
O outro tipo de resposta imunitária é a imunidade humoral, que depende de glicoproteinas circulares no sangue e outros líquidos, chamados anticorpos. Os anticorpos neutralizam moléculas estranhas e participam da destruição das células que contem estas moléculas. São produzidas pelos plasmócitos, células originadas dos linfócitos B. muito frequentemente a resposta imunitária é ao mesmo tempo celular e humoral, o que aumenta muito sua eficiência.
Chama-se antígeno à macromolécula que apresenta configuração especial capaz de provocar uma resposta imunitária. A parte da molécula antigênica responsável por sua capacidade de promover a resposta imunitária é i determinante antigênico ou epitopo. Os determinantes antigênicos são identificados pelos linfócitos, através de receptores da superfície destas células. Nas proteínas e polissacarídeos os determinantes antigênicos podem consistir em apenas 4-6 aminoacidos, ou unidades monossacaridicas, respectivamente. Um antígeno complexo, com muitos determinantes antigênicos, com uma célula bacteriana, promovera um amplo espectro de respostas humorais e celulares.
Tanto na resposta celular como na homoral, após a combinação do receptor da superfície do linfócito com o antígeno, esta célula se diferencia tornando-se mais volumosa, com citoplasma rico em polirribosomas e, portanto, basófilo.
Assim, o linfócito B ou T se transforma no imunoblasto, que se divide varias vezes, expandindo a população celular capacitada a responder ao antígeno (expansão clonal). Os receptores são proteínas integrais da membrana dos linfócito. Nos linfócitos B são moléculas de imunoglobinas, principalmente IgM e Igd. Nos linfócitos T, as moléculas receptoras são também proteínas integrais de membranas, parecidas mas não idênticas, às imunoglobinas.
Linfócitos B e T
Os linfócitos B se originam na medula óssea. Por movimentação amebóide penetram nos capilares sanguíneos e são levados pelo sangue para outros órgãos linfáticos, exceto o timo, onde proliferam quando ativados por antígenos e se diferenciam em plasmócitos, produtores de anticorpos. Os linfócitos B constituem 5-10% do total de linfócitos do sangue e cada um apresenta na membrana cerca de 150.000 moléculas de IgM que formam complexos com os antígenos específicos. Algumas das células B ativadas não se diferenciam em plasmócitos, tornando-se os linfócitos B da memória imunitária, células que reagem muito rapidamente a uma nova exposição ao mesmo antígeno. Os linfócitos T representam 65-75% dos linfócitos do sangue. Seus precursores originam-se na medula óssea, penetram no sangue, são retidos no time onde proliferam e se diferenciam em linfócitos T que, novamente carregados pelo sangue, vão ocupar áreas definidas nos outros órgãos linfáticos. Nestas estruturas os linfócitos T se diferenciam nas subpopulações das células T-helper, T-supressora, T-citotóxica e T da memória. Os linfócitos T-helper estimulam os outros linfócitos T e também a transformação dos linfócitos B em plasmócitos. Os linfócitos T-supressores inibem a resposta humoral e celular reguladoras. Os linfócitos citotóxicos, anteriormente conhecidos como células rejeitadoras de enxertos, agem diretamente sobre as células estranhas, pela produção de proteínas chamadas perforinas, que abrem orifícios nas membranas plasmáticas provocando a lise das células. As células T da memória reagem com muita rapidez à reitroducao do antígeno e estimulam o aparecimento dos linfócitos T-citotóxicos.
Os linfócitos B e T não se distribuem de modo uniforme nos diversos órgãos linfócitos, mas ocupam regiões definidas nestes órgãos, exceto o timo, que só possui linfócitos T. os linfócitos B e T não podem ser diferenciados morfologicamente nem no microscópio óptico nem no microscópio eletrônico. A diferenciação entre estas células e também entre seus subtipos torna-se possível porque elas apresentam proteínas integrais em suas membranas que são especificas e podem ser identificadas por técnicas imunocitoquímicas.
Células Apresentadoras de Antígenos
Constituem uma população heterogênea de células que tem a capacidade de processar antígenos e reter na superfície os produtos do processamento, apresentando-os aos linfócitos por períodos de tempo prolongados, o que favorece a resposta imunitária.
Compreendem macrófagos, células de Langherans da epiderme e células dentriticas dos órgãos linfáticos. Há evidencias de que estas células, por um mecanismo mal definido, conhecido como processamento de antígeno, ingerem proteínas estranhas, realizam a digestão parcial destas proteínas nos lisosomas e devolvem porções selecionadas das moléculas fragmentadas para a superfície celular, onde ficam expostas. A apresentação de antígenos é uma etapa preliminar necessária para a resposta imunitária, pois a maioria dos antígenos não atua diretamente sobre os linfócitos.
Os linfócitos B e T e as células apresentadoras de antígenos constituem 3 famílias celulares, mas que interagem constantemente para realizar a resposta imunitária em toda sua complexidade e eficiência.
Citocinas na Resposta Imunitária
Estudos recentes tem dado grande relevo aos fatores solúveis produzidos pelas células do sistema imunitario e também de outros sistemas, que atuam na resposta aos antígenos, estas pequenas moléculas não são antígeno-especificas, mas muitas vezes são produzidas em respostas a antígenos. Coletivamente, são chamadas citocinas, e as produzidas pelos linfócitos são as linfocinas. Algumas destas substancias são mediadoras entre leucócitos e são chamadas interleucinas (IL). São conhecidas mais de 10 interleucinas. Outras citocinas incluem os fatores estimulantes de colônias sinterizados por linfócitos T que vão atuar sobre células dos tecidos hemocitopoeticos.
O sistema nervoso central produz hormônios peptídicos para os quais há receptores na superfície dos linfócitos. Isto mostra que existe uma via de comunicação, embora ainda pouco conhecida, entre os sistemas nervoso e imunitario, dando uma base bioquímica à observação empírica de que o estado psicológico tem efeito sobre a evolução de muitas doenças.
Nódulos ou Folículos Linfáticos
Há três tipos de tecido linfático: o frouxo, no qual predomina a rede de células fixas; o denso, onde predominam as células livres (linfócitos); e o nodular, que mostra também predominância de células livre mas que formam estruturas esféricas típicas, os nódulos linfáticos, encontrados no tecido conjuntivo das mucosas. Esses nódulos podem ocorrer em grupos, formando acúmulos, como as tosilas e as placas de Peyer, do íleo. O volume de tecido linfático nas mucosas é muito grande e tem grande papel defensivo, pela vulnerabilidade das mucosas a microorganismos patogênicos.
Cada nódulo linfático é uma estrutura esférica com 0,2 a 1 mm de diâmetro. Nos cortes histológicos aparecem fortemente corados pela hematoxilia, graças à sua riqueza em linfócitos. Frequentemente, o interior do nódulo mostra uma região menos corada, o centro germinativo. Esse aspcto deve-se à presença de muitos imunoblastos que tem núcleos mais claros e, devido a isso, contrastam com os linfócitos menores e
Srª andreiza Cancella,
Sua resposta está parcialmente correta, o último parágrafo está totalmente errado.
O Baço é um órgão do Sistema Imune, e é responsável pela "vigilância" imunológico de todo o sangue que flui pelo nosso sistema vascular; o baço é um órgão frágil, que pode se romper numa queda muito brusca, por exemplo, sendo necessária sua retirada cirúrgica; o baço desempenha duas funções principais:
- Retirada das hemácias velhas do sangue, realizando o catabolismo do grupo heme, gerando biliverdina, que posteriormente será metabolizada ainda a bilirrubina pelo fígado e será eliminada na bile (fezes), sendo a bilirrubina a molécula que colore nossas fezes de "marrom";
- Fagocitose de quaisquer elementos estranhos que possam estar eventualmente em circulação no sangue, como bactérias, parasitas etc.; esse trabalho é realizado pelos macrófagos residentes no baço, que fagocitam e destroem essas coisas que podem ser prejudiciais ao nosso organismo.
Todo o sangue do nosso organismo passa pelo baço, que "limpa" e "verifica" o sangue. Os linfonodos também realizam essa função, mas eles monitoram a linfa, que provém dos tecidos periféricos.
O Baço não produz célula alguma, nem estabiliza o volume sanguíneo e muito menos "armazena" sangue; pela estrutura anatômica e histológica do baço, sabemos que ele é um órgão que freqüentemente fica engurgitado de sangue, porém isso faz parte da fisiologia normal do baço.
Pessoas esplenectomizadas (que não possuem baço) geralmente tem que se manter sob tratamento farmacológico com antibióticos para evitar o surgimento de infecções, pois esses indivíduos perderam um dos órgãos responsáveis pela defesa do corpo; esses indivíduos são mais suscetíveis à infecções recorrentes que pessoas saudáveis.
Quando o baço aumenta, está acumulando sangue como um "banco". Esse sangue traz glóbulos vermelhos jovens e velhos, ou seja, uns podem fixar o oxigênio de que precisamos e outros não podem mais. Então, o baço faz sua seleção e retém alguns dos glóbulos vermelhos velhos, destruindo-os. A hemoglobina desse é, posteriormente, transformada em bilirrubina, pigmento da bile, restando o ferro. O ferro é outra vez utilizado pela medula óssea na formação de nova hemoglobina, preparando-se, por esse processo, o caminho para a produção de novos glóbulos vermelhos. Estes só são produzidos no baço durante a fase embrionária, sendo depois formados na medula óssea.
A função de reter os glóbulos vermelhos é realizada por macrófagos existentes no baço, que englobam e destroem as hemácias velhas e parasitas (processo chamado de fagocitose), evitando assim, um grande número de doenças.
O baço também produz glóbulos brancos e regula o volume de sangue em circulação nas artérias e veias. No caso de sofrer um corte ou hemorragia, o baço bombeia imediatamente mais líquido para o aparelho circulatório, restabelecendo aos poucos, o equilíbrio.