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Olá, Paula!

Um substantivo comum de dois gêneros (freqüentemente chamado simplesmente comum de dois) é um substantio que tem dois valores de gênero possíveis, sendo que a escolha de um valor não tem consequências morfológicas (a palavra mantém-se inalterada independentemente do gênero) mas tem consequências sintáticas, pois este substantivo tem a capacidade de desencadear alterações morfológicas nas palavras que com ele concordam.

Exemplos.:

«o intérprete/a intérprete,

o jovem/a jovem,

o colega/a colega,

o mototista/a motorista,

o diplomata/a diplomata,

o agente/ a agente,

o estudante/a estudante,

o iniciante/a iniciante

o amante/ a amante

o principiante/a principiante

o jurista/a jurista».

SOBRECOMUNS

Um substantivo sobrecomum é um substantivo que não admite contrastes de gênero, nem marcados morfologicamente nem marcados sintaticamente, apesar de referir entidades de um e outro sexo.

Exemplos:

«a pessoa,

a criança,

o indivíduo,

a vítima,

o cônjuge,

a testemunha,

a estrela (de cinema)».

EPICENOS

Epiceno é um substantivo que designa animais e que possui apenas um gênero gramatical, embora possa referir animais de ambos os sexos.

Exemplos:

«a cobra,

a águia,

o jacaré,

a onça,

a foca,

a formiga,

a jibóia,

o tatu,

a águia,

a baleia,

a borboleta,

o corvo,

a mosca,

a pulga,

o rouxinol,

a sardinha,

o tigre».

O gênero natural do animal a que um nome epiceno se refere pode ser desambiguado pela aposição de «macho» ou «fêmea» ao nome, sem concordância de gênero entre este e o elemento aposto: «uma cobra-macho, um gavião-fêmea». Por vezes, o termo «epiceno» é utilizado também para falar de nomes sobrecomuns.

Espero ter ajudado.

Mariana Estevam

Epicenos são os substantivos para os quais o uso consagrou uma única forma,com um único gênero gramatical, para designar os dois sexos. Assim "baleia", "cobra", "tubarão", "jacaré", são substantivos que designam tanto o macho como a fêmea destes animais;mas note bem isto, estes nomes têm gênero gramatical determinado e fixo: "baleia" e "cobra" são substantivos de gênero gramatical feminino e se usam com o artigo "a"; "tubarão" e "jacaré", masculino e se usam com o artigo "o". Para determinar o sexo real destes animais acrescentamos os adjetivos macho e fêmeo: a baleia macha, a baleia fêmea; o tubarão macho, o tubarão fêmeo. Não se admire com as formas "macha" e "fêmeo", pois tais são adjetivos e deverão flexionar-se de acordo com o gênero do substantivo. Outros exemplos: A pulga macha, flores machas, palmeira macha.Pode-se, ainda, indiferentemente, dizer:o macho da pulga, a fêmea do jacaré, mas nunca, como observei numa resposta de uma partícipe "uma cobra-macho", "um gavião-fêmea", são formas equivocadas, pois, se o gênero do substantivo no primeiro caso é feminino, "a cobra", o adjetivo deverá obrigatoriamente flexionar-se com este gênero, portanto a forma correta é "uma cobra macha"; se no segundo caso o gênero do substantivo é masculino, "o gavião", o adjetivo também se flexiona com este gênero, sendo o correto "um gavião fêmeo", observe ainda que não há hífen unindo o adjetivo ao substantivo.

Sobrecomum são outros substantivos que existem, como "vítima", "criança", "algoz", "testemunha", que, de gênero fixo, aplicam-se indiferentemente a homem ou a mulher: João é uma criança, Maria é um algoz de seu pai, A vítima Pedro foi internada.

O substantivo pássaro não é epiceno nem sobrecomum e substantivo masculino.

Pássaro é epiceno!

Substantivos epicenos é quando nomeia animais, portanto passarinho é um substantivo epiceno quando dizemos passarinho macho por exemplo. e os substantivos sobrecomuns nomeiam as pessoas, por exemplo, a testemunha. Agora você mesmo pode pensar e fazer sua listinha.