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Como em qualquer moeda que tem duas faces, se o produto natural e orgânico é caro, é porque o produto convencional é barato. De fato, sucessivos governos incentivaram num passado recente no Brasil a produção de alimentos baratos para a população com baixo poder aquisitivo. A abertura do cerrado brasileiro foi realizada com o incentivo governamental numa época que as atuais questões ambientais não eram consideradas.

Outro ponto é o conceito de produtividade que deixou de ser produção por área para ser produção por área por tempo. Na área agrícola, passamos a buscar cultivares cada vez mais precoces e produtivas. No caso das hortaliças, quando isto não era suficiente, passamos a utilizar mudas produzidas em bandejas de isopor para reduzir o ciclo de cultivo a campo. Não contentes com os ganhos em produtividade, passamos a utilizar sementes pré-germinadas (priming) para acelerar ainda mais o sistema produtivo, aumentar a uniformidade da germinação e reduzir falhas.

Na área animal, existe busca de ganhos genéticos em nossos rebanhos e confinamos os animais para aumentar a produtividade e precocidade. Talvez nada exemplifique melhor do que fizemos com o frango de granja, cuja produção demorava cerca de 60 dias nos anos 1980 e atualmente demora em torno de 45 dias. E estamos fazendo com o gado de corte, os peixes e tantos outros animais dos quais retiramos produtos que utilizamos para alimentar as pessoas.

Todo esse cuidado muito especial, encarece o produto , mas enriquece a saúde, vale à pena para quem quer e pode arcar com os custos. Quem não tem condições financeiras, pode fazer de maneira mais simples, aproveitando frutas, legume e hortaliças da época e promoções em supermercados.

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É melhor pagar mais caro e não gastar com remédios...

Porque a parte nutritiva é vendida separadamente e serve para alimentar os irracionais que normalmente ficam mais saudáveis e os que se dizem "racionais" ficam com a parte menos nutritiva. Comprar o alimento completo sai mais caro .

É uma questão de mercado, pois o consumo deste tipo de alimento é menor, não tendo portanto a chamada economia de escala.

Outro ponto é que os grãos integrais são produzidos em escala familiar, e assim sendo seu custo de produção é maior.

E os produtos industrializados são produzidos com matérias primas mais caras. Um exemplo é a gelatina que na sua versão normal é produzida com couro de boi e chega ao custo final por volta de 10,00 reais o quilo, enquanto que a versão natural produzida com agar-agar chega ao custo final por volta de 35 reais o quilo. E aí vira bola de neve, mais caro, menor consumo, menor consumo, não gera economia de escala. Este é o mercado.

abr.

abr.

Alimento integral é aquele que não teve sua estrutura modificada no processo de industrialização e manteve as vitaminas, minerais e fibras

.Você já consumiu arroz integral? Se você já experimentou aposto que percebeu certa diferença na saciedade. Quando comemos um alimento rico em fibra sentimos que esse alimento “mata a fome” por mais tempo. Não é tão fácil para o nosso organismo digerir as fibras, o que é muito bom e nos ajuda a demorar mais para sentir fome.

Outra grande e importante vantagem é que o açúcar do alimento é liberado aos poucos na corrente sanguínea. Isso é ótimo para pessoas com Diabetes ou até mesmo para prevenir essa doença.Os alimentos integrais são excelentes também para acelerar o nosso metabolismo (energia que gastamos para viver sem contar nenhuma atividade diária como andar, comer, trabalhar etc). Com isso o corpo gasta mais energia ajudando no emagrecimento.

Nós temos diversas opções de alimentos integrais nos supermercados como pães, massas, cereais, aveia, granola, farinha, biscoitos, cookies, etc. São deliciosos, mas devem ser consumidos na quantidade adequada. Não podemos esquecer que esses alimentos são carboidratos, que em excesso viram gordura no nosso corpo. As pessoas costumam confundir isso. Nós devemos consumir a mesma quantidade de um pão branco e de um pão integral. As calorias são parecidas, mas o alimento integral irá ajudar pela quantidade de fibra e não porque são menos calóricos.

São mais caros porque são mais saudáveis, mas isso não devia acontecer...

Porque antigamente no tempo dos nosso bisavos tudo era organico e natural ai algum idiota inventou os venenos que matam a gente e agora ele mesmo com certeza no come seu proprio veneno.Se eu soubesse que foi esse babaca voltava no tempo e matava ele.

Exatamente.

Levam mais tempo para o plantio quando são orgânicos e quando são industrializados eles são mais elaborados. São produzidos em menor quantidade com uso de matéria prima de melhor qualidade atingem uma clientela bem menor,

Bjim da amiga

Creio que selecionam melhor os alimentos que pretendam manter integridade. O refinamento disfarça qualidade inferior.

Tomo, como exemplo, o leite. O fresco, vendido em garrafinhas e com validade para poucos dias, é sempre o melhor da fazenda. O pior leite é destinado à envase UHT, porque passa por processamento (submetido à alta e baixa temperaturas) que o esteriliza, "matando" assim o "problema". Sabia?

Então, embora o leite fresco tenha menor processamento e, consecutivamente, menor custo operacional, é já de cara um produto mais caro, e de armazenamento menor.

são alimentos que requer mais cuidados, e são poucos produzidos.

Excelente pergunta, caro amigo..

Por que alimentos com MENOS açucar, gordura, sabor e calorias, são MAIS caros?

E as verduras, legumes e frutas orgânicas? Tá essa eu posso entender, são produzidas em menor escola e agricultura orgânica dá muito mais trabalho que a usada atualmente.

Mas quanto aos lights, diets, desengordurados industrializados, suspeito que tem uma parceria com os laboratórios que produzem medicamentos para obesidade, hipertensão, diabetes e mais uma infinidade de doenças..

Espero que tenha entendido abraço