O seu canto produz um som semelhante à frase "fogo-pagou" e o barulho que faz como as asas ao alcançar vôo se parece com o chocalhar de uma cascavel.
De origem brasileira, a Rolinha-fogo-pagou habita praticamente todas as regiões do País. Como se alimenta de sementes de gramíneas apanhadas no chão, é encontrada em áreas descobertas, onde pode facilmente achar seus alimentos, e em locais cultivados pelo homem, nutrindo-se de arroz e outras sementes; porém, não chega a ser uma ave predadora de plantações. Costuma viver sempre aos pares, só sendo vista em pequenos bandos perto dos locais de alimentação.
A Rolinha-fogo-pagou, de nome científico Scardafella squammata, possui características que agradam muito os criadores. O seu canto produz um som semelhante à frase "fogo pagou", "fogo pagô", ou "fogo apagou", e o barulho que faz com as asas ao alçar vôo se parece com o chocalhar de uma cascavel. Essas especificidades são responsáveis pelos dois nomes como é conhecida: Rolinha-cascavel. É chamada também de Rolinha-pedrês, porque sua plumagem é "pedrada", ou seja, salpicada de preto e branco.
Para construir um ninho raso nos galhos das árvores, a Fogo-pagou utiliza-se de raízes e gravetos finos. A incubação é feita tanto pelo macho quanto pela fêmea. Ambos alimentam os filhotes com o chamado "leite de pombo", "papa" produzida pelo próprio organismo dos pais, oferecida durante os três a cinco primeiros dias de vida, que é rica em enzimas e anticorpos e permite que os pais não modifiquem seus hábitos alimentares nem tenham de sair obrigatoriamente do ninho para buscar alimento para os filhotes. Diferentemente de outras espécies, os dois (pai e mãe) são fundamentais para o desenvolvimento da prole.
Em cativeiro, essa ave se reproduz com certa facilidade e só é possível diferenciar o macho e a fêmea através dos hábitos. Por exemplo, se duas Rolinhas-fogo-pagou do mesmo sexo forem colocadas sozinhas em um viveiro, certamente irão se machucar. A fêmea não canta muito e o macho, no período de reprodução, arrulha bastante. Quando ambos escolhem a localização do ninho, arrulham seguidamente e batem as asas muito rápido, chamando o parceiro; porém, é mais comum que o macho faça isso. O macho incuba os ovos da manhã até a tarde, a fêmea volta do ninho cerca de duas a três horas antes de entardecer e choca durante a noite até a manhã seguinte. Esses horários, no entanto, não são rígidos, principalmente em cativeiro.
Embora a Rolinha-fogo-pagou seja pacífica com outros pássaros, muito carinhosa com seu par, geralmente dormindo lado a lado com ele (o macho chega mesmo a alimentar a fêmea no bico), além de ficar mansa a ponto de vir no dedo do dono, não convém mantê-la em gaiolas ou viveiros pequenos, pois com a aproximação de pessoas costuma se bater muito, machucando a cabeça. Na época de reprodução, o macho pode começar a perseguir a fêmea e num recinto pequeno, sem possibilidades de fuga, pode até mesmo matá-la. Nessa época as Rolinhas podem ficar agressivas, mais numa atitude de defesa dos ovos e filhotes do que de ataque, e possuem um comportamento bem típico: eriçam as penas, abrem o rabo e mantêm uma das asas levantadas. Por isso deve-se deixar apenas um casal de Fogo-pagou por viveiro no período de reprodução, embora nele possam continuar vivendo outros pássaros
A palavra "baião", que denomina um gênero de música e de dança típica do nordeste, significa primordialmente "dança".
O padrão rítmico do baião pode, segundo o compositor, ter tido sua origem no canto da scardafella squammata (conhecida como "fogo-pagô"), pássaro muito comum e característico da região, que emite insistentemente
Baião pertence às primeiras composições de Edvaldo Cabral para violão solo e data de 1978, enquanto Toada surgiu por volta de 1982 (em sua primeira versão escrita para violão de 7 cordas). Na atual versão de 2002, Toada e Baião formam, segundo o próprio compositor, uma unidade musical.
A toada é um gênero de canção lenta de caráter narrativo e melancólico. A palavra "baião", que denomina um gênero de música e de dança típica do nordeste, significa primordialmente "dança". Trata-se de uma forma lexical que, por sua correspondência e origem, está associada ao verbo "baiar", uma transformação regional do verbo "bailar".
O padrão rítmico do baião pode, segundo o compositor, ter tido sua origem no canto da scardafella squammata (conhecida como "rolinha cascavel" ou "fogo-pagô"), pássaro muito comum e característico da região.
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Olá Mizinho,
ATRAI PELO CANTO E TEMPERAMENTO
O seu canto produz um som semelhante à frase "fogo-pagou" e o barulho que faz como as asas ao alcançar vôo se parece com o chocalhar de uma cascavel.
De origem brasileira, a Rolinha-fogo-pagou habita praticamente todas as regiões do País. Como se alimenta de sementes de gramíneas apanhadas no chão, é encontrada em áreas descobertas, onde pode facilmente achar seus alimentos, e em locais cultivados pelo homem, nutrindo-se de arroz e outras sementes; porém, não chega a ser uma ave predadora de plantações. Costuma viver sempre aos pares, só sendo vista em pequenos bandos perto dos locais de alimentação.
A Rolinha-fogo-pagou, de nome científico Scardafella squammata, possui características que agradam muito os criadores. O seu canto produz um som semelhante à frase "fogo pagou", "fogo pagô", ou "fogo apagou", e o barulho que faz com as asas ao alçar vôo se parece com o chocalhar de uma cascavel. Essas especificidades são responsáveis pelos dois nomes como é conhecida: Rolinha-cascavel. É chamada também de Rolinha-pedrês, porque sua plumagem é "pedrada", ou seja, salpicada de preto e branco.
Para construir um ninho raso nos galhos das árvores, a Fogo-pagou utiliza-se de raízes e gravetos finos. A incubação é feita tanto pelo macho quanto pela fêmea. Ambos alimentam os filhotes com o chamado "leite de pombo", "papa" produzida pelo próprio organismo dos pais, oferecida durante os três a cinco primeiros dias de vida, que é rica em enzimas e anticorpos e permite que os pais não modifiquem seus hábitos alimentares nem tenham de sair obrigatoriamente do ninho para buscar alimento para os filhotes. Diferentemente de outras espécies, os dois (pai e mãe) são fundamentais para o desenvolvimento da prole.
Em cativeiro, essa ave se reproduz com certa facilidade e só é possível diferenciar o macho e a fêmea através dos hábitos. Por exemplo, se duas Rolinhas-fogo-pagou do mesmo sexo forem colocadas sozinhas em um viveiro, certamente irão se machucar. A fêmea não canta muito e o macho, no período de reprodução, arrulha bastante. Quando ambos escolhem a localização do ninho, arrulham seguidamente e batem as asas muito rápido, chamando o parceiro; porém, é mais comum que o macho faça isso. O macho incuba os ovos da manhã até a tarde, a fêmea volta do ninho cerca de duas a três horas antes de entardecer e choca durante a noite até a manhã seguinte. Esses horários, no entanto, não são rígidos, principalmente em cativeiro.
Embora a Rolinha-fogo-pagou seja pacífica com outros pássaros, muito carinhosa com seu par, geralmente dormindo lado a lado com ele (o macho chega mesmo a alimentar a fêmea no bico), além de ficar mansa a ponto de vir no dedo do dono, não convém mantê-la em gaiolas ou viveiros pequenos, pois com a aproximação de pessoas costuma se bater muito, machucando a cabeça. Na época de reprodução, o macho pode começar a perseguir a fêmea e num recinto pequeno, sem possibilidades de fuga, pode até mesmo matá-la. Nessa época as Rolinhas podem ficar agressivas, mais numa atitude de defesa dos ovos e filhotes do que de ataque, e possuem um comportamento bem típico: eriçam as penas, abrem o rabo e mantêm uma das asas levantadas. Por isso deve-se deixar apenas um casal de Fogo-pagou por viveiro no período de reprodução, embora nele possam continuar vivendo outros pássaros
Daniel - Rolinha Cabloca
De tarde volto da roça
E descarrego os cargueiros
Eu solto a tropa no pasto
Prendo o baio no potreiro
Boto milho pras galinhas
Boto milho no chiqueiro
Aparto todo meu gado
Todo meu gado leiteiro
Depois de todo trabalho
Eu volto pra descansar
E na soleira da porta
Eu sento pra caximbar
Ali eu vou me entretendo
Vendo as rolinhas voltar
Pois moram todas comigo
Nas árvores do meu quintal
Deste bando de rolinhas
Só uma não quer ficar
É uma rolinha arisca
Que muito me faz penar
Esta rolinha que eu digo
É a derradeira a passar
Deixando o ninho já feito
Pra noutros ninhos ir pousar
Se essa rolinha cabocla
Que passa por meu caminho
Bem sabe que nesse rancho
Vive um caboclo sozinho
Rolinha se tu quiseres
Eu te darei meus carinhos
Um é pouco dois é bom
Pra viver dentro de um ninho
Se tu rolinha malvada
Soubesse a vida cruel
Que eu vivo só nesse rancho
Sem carinho de mulher
Rolinha em forma de gente
Que passa por meu sertão
Hás de cair no laço
Que eu fiz no meu coração.
Beijokas .
Ps;entendo, isso e um pouco maiskkkkkkkkkkkk....
de rolinhostambémkkkkkkk...
ela é uma ave q tem o canto muito bonito e ela é muito carinhosa
O canto da rolinha fogo pagô inspirou o Baião...
A palavra "baião", que denomina um gênero de música e de dança típica do nordeste, significa primordialmente "dança".
O padrão rítmico do baião pode, segundo o compositor, ter tido sua origem no canto da scardafella squammata (conhecida como "fogo-pagô"), pássaro muito comum e característico da região, que emite insistentemente
Baião pertence às primeiras composições de Edvaldo Cabral para violão solo e data de 1978, enquanto Toada surgiu por volta de 1982 (em sua primeira versão escrita para violão de 7 cordas). Na atual versão de 2002, Toada e Baião formam, segundo o próprio compositor, uma unidade musical.
A toada é um gênero de canção lenta de caráter narrativo e melancólico. A palavra "baião", que denomina um gênero de música e de dança típica do nordeste, significa primordialmente "dança". Trata-se de uma forma lexical que, por sua correspondência e origem, está associada ao verbo "baiar", uma transformação regional do verbo "bailar".
O padrão rítmico do baião pode, segundo o compositor, ter tido sua origem no canto da scardafella squammata (conhecida como "rolinha cascavel" ou "fogo-pagô"), pássaro muito comum e característico da região.
Acho que nao me sahi bem, rsrsrsrs...
N
Bem é uma ave, e uma música de Luiz Vieira, foi o que achei no google.