Bem, eu já fui na igreja Evangelica, Católica, e varias vezes n Igreja Universal do Reino de Deus (e perdi muito do meu tempo lá).
Eu parei de ir na Universal porque realmente, não concordo com o que eles dizem sobre homosexuais. Já fui em templo de Umbanda, e Pomba Gira, Zé Pelintra, não são do mal, como eles dizem.
Eu parei de ir na Católica, porque nunca fui acostumada a ir na igreja. Não tenho nada contra a igreja católica, simplesmente não sigo nenhuma religião.
Quando as pessoas me perguntam de qual religião sou, eu falo que não sou Catolica nem Evangélica, mas que também não sou satanica, não fico adorando o bode na sala.
Eu me interesso muito sobre a Wicca, e fico muito confusa nesse meio.
Então gostaria que vocês me falassem mais sobre a Wicca, e me digam: O que eu sou? Não sigo nenhuma religião, não sou ateu, e nem satanica.
Abraços.
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Oi! Prezada Suelen.
Creio que você seja uma Livre Pensadora, e tenho uma base, rs. Deixei meus agradecimentos onde agora me baseio da senhorita ser "Livre Pensadora". Deu pra entender? Eu sei que sim.
"Wicca". Embora não saiba muitas coisas sei o básico.
Existe uma iniciação:
Quase todas as religiões do mundo possuem algum tipo de rito de iniciação, evento que marca a entrada da pessoa para a religião ou a passagem à um novo patamar na vida religiosa. A maioria das iniciações representa uma morte simbólica, pois para que a pessoa possa “renascer” para uma nova vida, ela deve primeiro deixar o passado para trás.
Na Wicca, cada tradição possui sua própria egrégora e ancestralidade. A egrégora de uma tradição é a força gerada pelo somatório de energias que por ela tem afinidade. Ela é formada pelos deuses, Entidades e Espíritos de seus membros, tanto os que ainda estão encarnados, quanto os que já se foram e ora habitam outros planos de existência. A ancestralidade de uma tradição se refere a todos os sacerdotes que antecedem o iniciado numa linhagem direta, desde aquele que o iniciou, até aqueles que viveram há muitos anos atrás.
Para que uma pessoa possa ser iniciada na Wicca, ela precisa passar por um período de aprendizado chamado de Dedicação, que dura pelo menos uma roda (treze lunações). Durante esse tempo ela deverá frequentar um coven, (Coven, Coventículo ou Conciliábulo é o nome dado a um grupo de bruxos ou bruxas), onde irá participar de todas as celebrações do calendário litúrgico, além de receber os ensinamentos básicos necessários através de um sacerdote ou sacerdotisa experiente e devidamente qualificado. Após esse período, se o sacerdote responsável pelo coven julgar que a pessoa está pronta, ela poderá se submeter ao rito de iniciação.
Durante a iniciação wiccana, o dedicado é formalmente apresentado à egrégora e à ancestralidade que acompanham a tradição, a qual o coven em que ela se encontra, pertence, e perante elas reafirma seu compromisso com a religião, prestando juramentos solenes de fidelidade aos irmãos de coven e de sigilo a cerca dos mistérios. A partir de então ele passa a ser reconhecido como um membro, recebendo a proteção, a carga ancestral de energia e a permissão para conhecer os mistérios religiosos da tradição.
Os mistérios são as verdades profundas contidas nos mitos, símbolos, práticas litúrgicas e operações mágicas de uma tradição. Somente os iniciados têm acesso a eles, e não os leigos, pois os mistérios só podem ser plenamente compreendidos quando vivenciados.
Uma vez iniciada, a pessoa se torna um sacerdote wiccano e é considerada apta a realizar alguns ritos e operações mágicas. Entretanto, na Wicca existe uma hierarquia com distintos graus de sacerdócio, e na maioria das tradições eles são três, cada qual com suas atribuições e responsabilidades próprias.
Para cada grau é preciso passar por um novo período de preparação e outro rito de iniciação. Também é necessário que haja um intervalo de tempo entre cada grau para que o sacerdote aprofunde seus conhecimentos, ponha em prática o que aprendeu e possa se preparar para o próximo grau. Quanto maior a graduação, mais mistérios terá acesso o sacerdote e mais complexas são as cerimônias que ele pode presidir.
Tradicionalmente na Wicca, somente aqueles com a graduação mais elevada , a de sumo sacerdote ou de suma sacerdotisa tem a permissão para fundar um coven e iniciar alguém. Entretanto, uma prática polêmica chamada “auto iniciação” vem crescendo, onde pessoas sem o menor conhecimento ou vivência no ofício religioso dentro da Wicca, decidem realizar por conta própria um ritual de auto iniciação e se “auto proclamam” sacerdotes wiccanos. Muitas das vezes, estas pessoas, irresponsavelmente, resolvem iniciar “formalmente” outras pessoas, que ingenuamente às procuram, podem se prejudicar energeticamente e principalmente espiritualmente.
Essa prática questionável põe em risco a imagem da Wicca como uma religião respeitável, pois pode prejudicar severamente aqueles, que de boa fé, procuram por um direcionamento religioso e colocam suas vidas nas mãos de pessoas totalmente despreparadas e/ou inexperientes. Em nenhuma religião séria existe algo como auto iniciação, então, por que na religião Wicca seria diferente?
Algumas pessoas que são a favor da auto iniciação tentam se justificar alegando a dificuldade de encontrar um sacerdote sério ou de serem convidadas a participar de um coven, o que muitas vezes é verdade. Contudo, não somos nós que escolhemos o panteão a cultuar ou qual tradição wiccana a seguir: Os deuses é quem nos direcionam, mesmo que não percebamos, rumo ao reencontro com a egrégora a qual já fazíamos parte, antes mesmo de nascer. Portanto, devemos ser pacientes e confiar neles, pois nada é por acaso e tudo acontece no momento certo.
Outra questão polêmica é que, originalmente, a Wicca é uma religião sacerdotal, isto é, todos os seus membros são sacerdotes, não havendo fiéis. Entretanto, ao longo dos anos isso tem gerado muita discussão entre algumas pessoas que consideram essa posição um tanto rígida e contraditória aos princípios da liberdade wiccana, pois se trata de uma política de exclusão.
Essa ideia se baseia em dois fatores: Existem pessoas que desejam se tornar sacerdotes, mas não têm a vocação, a maturidade mental, e a estrutura emocional necessárias para tal. Por outro lado, também existem as pessoas que possuem todas essas qualidades, mas não dispõem de tempo ou mesmo vontade para assumir esse compromisso, preferindo simplesmente cultuar os deuses e frequentar os festivais sagrados. Talvez seja o momento de repensarmos algumas de nossas políticas, pois uma religião deve estar sempre aberta para receber todos aqueles que dela desejam fazer parte.
O caminho sacerdotal realmente não é fácil. Trata-se de um ofício que exige dedicação diária aos deuses e grande responsabilidade para com os membros da comunidade religiosa. Um bom sacerdote tem a obrigação de buscar se tornar uma pessoa melhor a cada dia, primando pela sabedoria, humildade, paciência, equilíbrio, imparcialidade, disciplina, ética incorruptível e caráter exemplar; pois o sacerdote é aquele que representa algo maior do que si mesmo.
Crenças Wiccanas:
Com base nos acontecimentos relatados nos mitos, na ciência e no dinamismo presente em toda a natureza, nós acreditamos na existência de outros mundos ou dimensões espirituais, bem como na existência da vida após a morte e na reencarnação da alma. De acordo com o mito, quando morremos voltamos para o útero da Deusa, que é a própria terra, e nossa alma fica vivendo em outro mundo enquanto rejuvenesce e espera para renascer. A física já provou a existência de várias dimensões e universos paralelos. E na natureza, quando morremos, nosso corpo se decompõe, nossa matéria se desagrega, tornando-se adubo e sendo absorvido por outros seres, com nossos átomos circulando na teia alimentar, em todos os reinos. Tais fatos justificam e fortalecem a crença.
A Wicca não possui um livro sagrado como outras religiões, pois as antigas tradições e ensinamentos que perpetua, eram transmitidos, na maioria das vezes, oralmente. O único dogma da fé wiccana é um provérbio conhecido como “Rede Wiccan” (Conselho Wiccano), que adverte o seguinte: “Faça o que quiseres, sem a ninguém prejudicar. Mas este conselho deve ser interpretado de forma flexível, visto que é impossível viver sem causar um mínimo de dano a outrem, sejam os insetos, os animais dos quais nos alimentamos, e mesmo em casos de autodefesa.
Outra advertência conhecida é a “Lei Tríplice”, uma lei Espiritual que diz o seguinte: “Tudo o que fizeres, a ti retornará multiplicado por três”. Portanto os responsáveis por suas ações e devem estar plenamente cientes de suas consequências, cabendo a cada um fazer o que quiser, desde que use do bom senso e da ética.
Esse fato tende a dificultar a permanência de algumas pessoas na religião Wicca, pois muitos acreditam depender de intermediários para alcançar os deuses e não conseguem se responsabilizar por suas próprias vidas, e por comodismo, preferem recorrer a terceiros para a indulgência.
Não é fácil ser um wiccano. É necessário conseguir romper com muitos paradigmas e conceitos que estão arraigados no inconsciente, num processo de regressão a condição original do homem: de viver em harmonia com o meio ambiente e com o todo, sem medo ou culpa. Esse processo pode ser difícil para algumas pessoas, até mesmo doloroso, pois é como superar traumas e quebrar barreiras que já fazem parte de nossa estrutura social e cultural, como alguns conceitos de “certo” e “errado”.
Uma barreira que as pessoas costumam ter, é a cerca das relações que existem entre nossos deuses. Nós adoramos uma deusa que se une sexualmente com seu próprio filho. A sociedade tende a julgar isso como incesto, mas devemos nos lembrar que nossos deuses são o reflexo da natureza, e entre os demais seres vivos, esta é uma relação comum, que ocorre quando necessário. Também não devemos nos esquecer que estamos falando de uma relação simbólica coerentemente contextualizada no mito. Isso não quer dizer que wiccanos pratiquem ou mesmo incentivem o incesto, até mesmo porque sabemos que biologicamente não é uma relação das mais seguras, pois pode gerar descendentes com problemas genéticos.
Outra dificuldade que algumas pessoas podem ter, é aceitar que adoram um deus que tem chifres. Em todas as antigas culturas, os chifres são símbolo de poder, sabedoria, força e virilidade. Isso nada tem a ver com o “Diabo” da mitologia judaica cristã, cujo nome é Shaitan, que originalmente não tinha forma, depois foi retratado como um “anjo caído”, e posteriormente foi associado à figura de vários deuses pagãos que tinham chifres, especialmente o deus grego Pã e o indo-europeu Cernnunos.
Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.
Morena, eu Acredito que exista uma divindade. Mas, não como muitos falam. Acho que não me expliquei direito sobre acreditar em Deus. Bem, muitos falam (principalmente os cristãos ), de que os Homossexuais irão para o inferno. Entre outros. Mas, porque uma dividade como Deus, que só quer nosso bem, como muitos dizem, por que nos mandaria pro "inferno" só pelo fato da nossa opção sexual?
Deista.
Talvez vc esteja indeciso, mais o fato de crer em Deus já seja muita coisa. algumas coisas vem naturalmente entende? Reze, não só por.Deus, por nossa mãe tbm, (Maria). E em relação a centros espíritas, eles são todos do bem!
Vc é Ecumênica.
Procure Jesus , siga Jesus e não a religiões pegue a biblia e tente pratica apenas isso.
Quem crer e for batizado será salvo. Então pra salvação da alma é necessário ser batizado e esse batismo seria numa igreja decente, verdadeira, que segue os ensinamentos de Cristo. Cristo, através de Pedro, fundou a igreja e é essa igreja vai vir buscar, a noiva do Cordeiro. Se vc crê em Deus, ótimo, mas pra salvação, vc precisa estar em comunhão, frequentar, estar ligado. Tudo que é ligado na terra, será ligado no céu. É lógico que falo sobre o cristianismo.
vc é apenas crente;
A FÉ SEM OBRAS É MORTA!
Apenas Teísta. Não conheço a Wicca para falar alguma coisa.
Mas deixo outra pergunta.
Você quer servir e agradar a Deus, ou apenas fazer parte de uma religião?
Se sua resposta for servir e agradar a Deus, recomendo que se esforce em conhecer a verdade sobre Ele na bíblia, e orar incessantemente pedindo que Ele a atraia para o caminho da verdade.
Um adendo, palavras inspiradas de Isaías
"Portanto o meu povo saberá o meu nome..." (Isaías 52:6)