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Ola Guilherme, como esta :

Bom, o Trim nada mais é que o compensador

Para os atuadores principais que sao os ailerons, profundor e leme, voce tem compensadores que diminuem o esforco do piloto quando está em comando da aeronave.

Por exemplo, voce acabou de decolar a aeronave, voce realizará o ajuste da potencia dos motores, saindo do regime de decolagem para o regime de subida, com isto, se voce estiver pilotando de forma manual, voce ficaria com o manche puxado o tempo todo, com isto o esforco ao piloto seria grande. Entao, voce utiliza o Trim Elevator para ajustar este angulo de subida até o momento que voce largue o manche e a aeronave mantenha o grau de subida desejavel. Para estabilizar, voce empurra o manche para frente, até que o Climb esteja estabilizado e neste momento, voce retorna o Trim a posicao original. Geralmente, quando voce ativa o piloto automatico para a subida ou descida, ele irá trabalhar nos compensadores ( pode notar que o ajuste de Trim Elevator passa a se movimentar de forma automatica )

Para cada atuador, voce tem um compensador no qual sao chamados de Trim Elevator ( compensador do profundor ) Trim Aileron ( compensador dos ailerons ) e Trim Rudder ( compensador do Leme ) no qual compensarã os movimentos de Arfagem, Guinada e Rolagem

Abraco

Mario

O trim é um auxilio para que você não tenha que manter o nível de vôo com o profundor.

Tipo assim: O avião é um veículo que se desloca pela massa de ar com uma elevada velocidade, e é controlado por superfícies de comando capazes de alterar seu perfil de penetração nesta camada, alterando assim o perfil de penetração da aeronave por essa camada de ar. Uma dessas superfícies é o profundor, o leme montado horizontalmente na cauda do avião e que confere ao piloto a autonomia de elevar ou abaixar o nariz da aeronave, de maneira a fazê-la subir ou descer. Com isso, concluímos que é a leveza de operação do profundor que irá conferir à aeronave um vôo suave no que se refere a subir ou descer.

Mas imagine a enorme superfície de comando de um profundor de, digamos, um Skylane, exposta a ventos de 130 nós. A força exercida pela corrente de ar sobre esta peça é tanta que seria muito difícil ao piloto desenvolver um vôo suave sem o auxílio de algum equipamento que aliviasse esta pressão. Este é um problema bem antigo na aviação, e foi resolvido sem o uso de nada muito extravagante como mecanismos hidráulicos ou coisas parecidas. Ao invés disso, a solução encontrada foi muito mais simples e elegante. Concluíu-se que se o profundor pode alterar a posição do avião, então um pequeno profundor montado no próprio profundor poderia controlar a posição deste e mantê-lo na posição desejável. E é basicamente isso que é o estabilizador, uma espécie de pequeno profundor do profundor com a função de compensar a dificuldade de movimento gerada por correntes aerodinâmicas sobre este, e por isso mesmo chamado também de compensador!

O piloto controla a posição desta pequena peça através de uma manopla na cabine. Vamos raciocinar um pouco para entendermos a natureza do uso do compensador (pitch trim). Sendo que seu trabalho é manter o profundor em uma dada posição, e que o profundor, quanto maior ou menor for a velocidade do avião, estará sofrendo uma maior ou menor resistência ao seu movimento, podemos entender onde e quando são necessários os ajustes de compensador. Primeiramente, imaginemos um avião que está para decolar. Ele já deverá estar com o compensador ajustado para a posição de decolagem, caso contrário o profundor poderá estar muito "pesado", dificultando o trabalho do piloto de tirar o avião do chão, ou então muito "leve", de maneira a fazer com que a aeronave tenda a sair do solo antes de atingir a velocidade de rolagem (Vr).

À medida que o avião embala, maior é a pressão aerodinâmica exercida sobre o profundor e forçando-o à sua posição neutra. Por isso, será necessário um ajuste de compensador para contrabalancear esta força, de maneira a deixar o avião bem estabilizado. Igualmente, quando se diminui a velocidade, deve-se novamente corrigir os ajustes para que o avião não queira inadvertidamente descer a qualquer custo.

Mudanças no pitch, ou seja, elevar ou abaixar o nariz do avião, também requerem correções de compensador, pois nestas manobras a velocidade do avião ou sua potência são altaradas, altarando a necessidade de esforço do profundor para manter o avião na atitude desejada.

Em resumo, toda mudança de velocidade ou potência acarreta na necessidade de ajustes de compensador.

O compensador possui dois comandos, up ou down, de acordo com o sentido para o qual se deseja que seja efetuada a correção. Se a aeronave está com tendência a subir, então corrige-se comandando o compensador no sentido "down". Se a aeronave está com tendência a descer, corrige-se comandando o compensador no sentido "up". Para verificar estas tendências costuma-se, em atmosferas calmas, soltar os comandos. Para saber qual a tendência do avião basta sentir os comandos ou, para uma visualização mais sutil, soltar os comandos, de maneira a deixar a aeronave livre. Assim se poderá ter uma sensível visão de qual o ajuste necessário no compensador.

Colega,

Vou te falar o que é trim.

Trim é uma parte do avião que eu desconheço.

HAHAHAHAHAHA!