o processo mastóide é um pedaço do osso temporal (que é um dos ossos que forma o crânio). Ele é um "pedaço de osso" bem grosseiro e forte que fica bem atrás da nossa orelha. Nesse osso se insere o ECOM que é o musculo responsável pela movimentação de rotação do pescoço (o gesto do não) e também da inserção de muitos outros músculos.
O problema amigo é o seguinte. Mastóidopatia é um termo vago, apenas indica que há alguma alteração nesse osso... Essa alteração pode ser desde uma lesão em uma inserção muscular como em uma infecção auditiva que esteja aferando o Mastóide por dentro.
Essencial é saber direitinho a história do paciente pra poder correlacionar as alterações encontradas na Tomografia com o que ele está sentindo... Por exemplo... se ele tem crises de otite, a história é uma... se ele se machucou no judô a história é outra... mas o nome na Tomografia é o Mesmo.
bom vc não falou se ele fez uma tomografia se da orelha por que se for é: um processo inflamatório reacional do osso temporal orelha esquerda. são abscessos inflamatório infeccioso ,complicação da otite médiaA otite média é uma das infecções mais prevalentes. Com o desenvolvimento do espectro da antibioticoterapia, sua abordagem veio se modificando de um tratamento eminentemente cirúrgico, para medicamentoso. A incidência de complicações em muito diminuiu, sendo, atualmente, infreqüentes1,2,3. Na fase pré-antibiótica, as complicações intracranianas ocorriam em 2.3% dos casos, e as extracranianas em 0.45% deles4, com uma redução drástica para 0.15 ~ 0.04% respectivamente, após a introdução dos antibióticos. Apesar do declínio na incidência e no número absoluto das complicações, elas mantiveram suas distribuições e freqüências similares às da fase pré-antibiótica.
As complicações do processo infeccioso no ouvido médio se devem basicamente a uma extensão desta infecção para outras regiões do osso temporal (mastóide, região petrosa) e para o crânio (meninges, espaços meníngeos, parênquima) por contigüidade e, menos freqüentemente, pela via hematogênica. Dos fatores predisponentes, destacam-se: experiência do médico, mudança na virulência e susceptibilidade das bactérias, estado geral do paciente, evolução dos métodos diagnósticos de imagens, quadros mascarados por antibioticoterapia prévia inadequada, levando a diagnósticos tardios da afecção e da diminuição da pneumatização do osso temporal.
Tanto as otites médias agudas (OMA's) quanto as otites médias crônicas podem levar a complicações, tais como: mastoidite aguda, mastoidite de Bezold, mastoidite crônica, petrosite, labirintite, paralisia facial, fístula labiríntica, abscessos extra e subdurais, cerebrais e cerebelares, hidrocefalia otítica, meningite, sendo esta a mais comum, seguida pela tromboflebite sigmóide. espero que isso te ajude boa sorte!
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Boa noite meu amigo,
o processo mastóide é um pedaço do osso temporal (que é um dos ossos que forma o crânio). Ele é um "pedaço de osso" bem grosseiro e forte que fica bem atrás da nossa orelha. Nesse osso se insere o ECOM que é o musculo responsável pela movimentação de rotação do pescoço (o gesto do não) e também da inserção de muitos outros músculos.
O problema amigo é o seguinte. Mastóidopatia é um termo vago, apenas indica que há alguma alteração nesse osso... Essa alteração pode ser desde uma lesão em uma inserção muscular como em uma infecção auditiva que esteja aferando o Mastóide por dentro.
Essencial é saber direitinho a história do paciente pra poder correlacionar as alterações encontradas na Tomografia com o que ele está sentindo... Por exemplo... se ele tem crises de otite, a história é uma... se ele se machucou no judô a história é outra... mas o nome na Tomografia é o Mesmo.
Grande abraço
bom vc não falou se ele fez uma tomografia se da orelha por que se for é: um processo inflamatório reacional do osso temporal orelha esquerda. são abscessos inflamatório infeccioso ,complicação da otite médiaA otite média é uma das infecções mais prevalentes. Com o desenvolvimento do espectro da antibioticoterapia, sua abordagem veio se modificando de um tratamento eminentemente cirúrgico, para medicamentoso. A incidência de complicações em muito diminuiu, sendo, atualmente, infreqüentes1,2,3. Na fase pré-antibiótica, as complicações intracranianas ocorriam em 2.3% dos casos, e as extracranianas em 0.45% deles4, com uma redução drástica para 0.15 ~ 0.04% respectivamente, após a introdução dos antibióticos. Apesar do declínio na incidência e no número absoluto das complicações, elas mantiveram suas distribuições e freqüências similares às da fase pré-antibiótica.
As complicações do processo infeccioso no ouvido médio se devem basicamente a uma extensão desta infecção para outras regiões do osso temporal (mastóide, região petrosa) e para o crânio (meninges, espaços meníngeos, parênquima) por contigüidade e, menos freqüentemente, pela via hematogênica. Dos fatores predisponentes, destacam-se: experiência do médico, mudança na virulência e susceptibilidade das bactérias, estado geral do paciente, evolução dos métodos diagnósticos de imagens, quadros mascarados por antibioticoterapia prévia inadequada, levando a diagnósticos tardios da afecção e da diminuição da pneumatização do osso temporal.
Tanto as otites médias agudas (OMA's) quanto as otites médias crônicas podem levar a complicações, tais como: mastoidite aguda, mastoidite de Bezold, mastoidite crônica, petrosite, labirintite, paralisia facial, fístula labiríntica, abscessos extra e subdurais, cerebrais e cerebelares, hidrocefalia otítica, meningite, sendo esta a mais comum, seguida pela tromboflebite sigmóide. espero que isso te ajude boa sorte!