A lepra (ou hanseníase ou mal de Hansen, do nome de Gerhard Hansen, que identificou o agente da doença) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de hanseníase no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989)[1]. Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.
Índice
[esconder]
* 1 História
* 2 Epidemiologia
* 3 Progressão e sintomas
o 3.1 Lepra tuberculóide
o 3.2 Lepra lepromatosa (ou lepra virchowiana)
* 4 Diagnóstico
* 5 Tratamento
* 6 Indenização às vítimas no Brasil
* 7 Talidomida
* 8 Referências
[editar] História
O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade Média
O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade Média
Desde que a escrita existe, tem-se registro de como a lepra representou uma ameaça, e os leprosos foram isolados da sociedade. No Egipto antigo, há referências à lepra com mais de 3000 anos em hieróglifos (de 1350 AC). A Bíblia contém passagens fazendo referência à lepra, sem que se possa saber se se trata da doença: este termo foi utilizado para designar diversas doenças dermatológicas de origem e gravidade variáveis. A antiga lei israelita obrigava aos religiosos a saberem reconhecer a doença.
A lepra foi durante muito tempo incurável e muito mutiladora, forçando o isolamento dos pacientes em leprosários, principalmente na Europa na Idade Média, onde eram obrigados a carregar sinos para anunciar a sua presença. A lepra deu nessa altura origem a medidas de segregação, algumas vezes hereditárias, como no caso dos Cagots no sudoeste da França.
No Brasil existiram leis para que os portadores de hanseníase fossem "capturados" e obrigados a viver em leprosários a exemplo do Hospital do Pirapitingui (Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes). A lei "compulsória" foi revogada em 1962, porém o retorno dos pacientes ao seu convívio social era extremamente dificultoso em razão da pobreza e isolamento social e familiar a que eles estavam submetidos.
[editar] Epidemiologia
Além do Homem, outros animais de que se têm notícia de serem suscetíveis à lepra são algumas espécies de macacos, coelhos, ratos e o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos EUA de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos é de transmissão entre seres humanos.
A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas 250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados (contra 640.000 em 1999). A OMS referencia 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados: o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então 90% dos casos de lepra. Estima-se a 2 milhões o número de pessoas severamente mutiladas pela lepra em todo o mundo.
A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de hanseníase em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).
Noventa por cento (90%) da população tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da hanseníase, e conseguem controlar a infecção. As formas contagiantes são a virchowiana e a dimorfa.
[editar] Progressão e sintomas
O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.
Um dos primeiros efeitos da hanseníase, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o calor no local afetado. Mais tardiamente, pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.
Perna com lesões de lepra
Perna com lesões de lepra
A hanseníase indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese (suor) sobre a mancha. A partir do estado inicial, a hanseníase pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A hanseníase pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de hanseníase, sendo então denominada hanseníase dimorfa.
[editar] Lepra tuberculóide
Esta forma de hanseníase ocorre em pacientes que têm boa resposta imunitária ao bacilo de Hansen.
O sistema imune consegue conter a disseminação do bacilo através da formação de agrupamentos de macrófagos, agrupamentos estes denominados "granulomas".
Neste tipo de hanseníase, as manchas são bem delimitadas e assimétricas, e geralmente são encontradas apenas poucas lesões no corpo.
É a segunda fase da doença e afeta a quem tem mais resistência ao bacilo.
[editar] Lepra lepromatosa (ou lepra virchowiana)
É a forma mais insidiosa e lenta da doença, e ocorre nos casos em que os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo.
* As lesões cutâneas são lepromas ou hansenomas (nódulos infiltrados), numerosas, afetando todo o corpo, particularmente o rosto, com o nariz apresentando coriza e congestão nasal.
[editar] Diagnóstico
O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial. Em uma região do país em que a hanseníase é endêmica, quando não se dispõe de recursos laboratoriais, o diagnóstico é clínico (pelos sintomas).
Com o auxílio de laboratório faz-se biópsia da lesão e colhe-se a linfa cutânea dos lóbulos das orelhas e dos cotovelos (baciloscopia).
Procura-se o BAAR (Bacilo Álcool Ácido Resistente) com técnica de Ziehl-Neelsen, que é a micobactéria. Apesar de que os resultados da baciloscopia e da biópsia possam dar negativos para a presença do M. leprae (nos casos mais puxados para o polo tuberculóide quase não há bacilos - eles foram destruídos pelo sistema imune), estes exames continuam sendo realizados pelo direcionamento que podem dar ao tratamento da doença: multibacilar ou paucibacilar.
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico.
Se necessita de ajuda, por favor consulte um profissional de saúde.
Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços de Saúde Pública são feitos para o tratamento dos doentes, para próteses de pacientes curados e para a prevenção.
Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença.
Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das incapacidades causadas pela hanseníase é a fisioterapia. No Brasil o termo lepra foi substituído por hanseníase, devido à discriminação sofrida pelos pacientes.
Ainda no Brasil, há a ONG MORHAN (Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase) que faz um trabalho contra o preconceito e ajuda aos portadores da doença.
Existe só um tipo de HansenÃase? E quais as formas de contágio?
Não, existem três tipos desta doença, dependendo de cada tipo, poderemos saber qual a sua forma de contágio e o tipo de tratamento indicado para cura.
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O nome correto é Hanseníase>
A lepra (ou hanseníase ou mal de Hansen, do nome de Gerhard Hansen, que identificou o agente da doença) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de hanseníase no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989)[1]. Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.
Índice
[esconder]
* 1 História
* 2 Epidemiologia
* 3 Progressão e sintomas
o 3.1 Lepra tuberculóide
o 3.2 Lepra lepromatosa (ou lepra virchowiana)
* 4 Diagnóstico
* 5 Tratamento
* 6 Indenização às vítimas no Brasil
* 7 Talidomida
* 8 Referências
[editar] História
O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade Média
O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade Média
Desde que a escrita existe, tem-se registro de como a lepra representou uma ameaça, e os leprosos foram isolados da sociedade. No Egipto antigo, há referências à lepra com mais de 3000 anos em hieróglifos (de 1350 AC). A Bíblia contém passagens fazendo referência à lepra, sem que se possa saber se se trata da doença: este termo foi utilizado para designar diversas doenças dermatológicas de origem e gravidade variáveis. A antiga lei israelita obrigava aos religiosos a saberem reconhecer a doença.
A lepra foi durante muito tempo incurável e muito mutiladora, forçando o isolamento dos pacientes em leprosários, principalmente na Europa na Idade Média, onde eram obrigados a carregar sinos para anunciar a sua presença. A lepra deu nessa altura origem a medidas de segregação, algumas vezes hereditárias, como no caso dos Cagots no sudoeste da França.
No Brasil existiram leis para que os portadores de hanseníase fossem "capturados" e obrigados a viver em leprosários a exemplo do Hospital do Pirapitingui (Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes). A lei "compulsória" foi revogada em 1962, porém o retorno dos pacientes ao seu convívio social era extremamente dificultoso em razão da pobreza e isolamento social e familiar a que eles estavam submetidos.
[editar] Epidemiologia
Além do Homem, outros animais de que se têm notícia de serem suscetíveis à lepra são algumas espécies de macacos, coelhos, ratos e o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos EUA de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos é de transmissão entre seres humanos.
A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas 250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados (contra 640.000 em 1999). A OMS referencia 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados: o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então 90% dos casos de lepra. Estima-se a 2 milhões o número de pessoas severamente mutiladas pela lepra em todo o mundo.
A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de hanseníase em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).
Noventa por cento (90%) da população tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da hanseníase, e conseguem controlar a infecção. As formas contagiantes são a virchowiana e a dimorfa.
[editar] Progressão e sintomas
O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.
Um dos primeiros efeitos da hanseníase, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o calor no local afetado. Mais tardiamente, pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.
Perna com lesões de lepra
Perna com lesões de lepra
A hanseníase indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese (suor) sobre a mancha. A partir do estado inicial, a hanseníase pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A hanseníase pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de hanseníase, sendo então denominada hanseníase dimorfa.
[editar] Lepra tuberculóide
Esta forma de hanseníase ocorre em pacientes que têm boa resposta imunitária ao bacilo de Hansen.
O sistema imune consegue conter a disseminação do bacilo através da formação de agrupamentos de macrófagos, agrupamentos estes denominados "granulomas".
Neste tipo de hanseníase, as manchas são bem delimitadas e assimétricas, e geralmente são encontradas apenas poucas lesões no corpo.
É a segunda fase da doença e afeta a quem tem mais resistência ao bacilo.
[editar] Lepra lepromatosa (ou lepra virchowiana)
É a forma mais insidiosa e lenta da doença, e ocorre nos casos em que os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo.
* As lesões cutâneas são lepromas ou hansenomas (nódulos infiltrados), numerosas, afetando todo o corpo, particularmente o rosto, com o nariz apresentando coriza e congestão nasal.
[editar] Diagnóstico
O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial. Em uma região do país em que a hanseníase é endêmica, quando não se dispõe de recursos laboratoriais, o diagnóstico é clínico (pelos sintomas).
Com o auxílio de laboratório faz-se biópsia da lesão e colhe-se a linfa cutânea dos lóbulos das orelhas e dos cotovelos (baciloscopia).
Procura-se o BAAR (Bacilo Álcool Ácido Resistente) com técnica de Ziehl-Neelsen, que é a micobactéria. Apesar de que os resultados da baciloscopia e da biópsia possam dar negativos para a presença do M. leprae (nos casos mais puxados para o polo tuberculóide quase não há bacilos - eles foram destruídos pelo sistema imune), estes exames continuam sendo realizados pelo direcionamento que podem dar ao tratamento da doença: multibacilar ou paucibacilar.
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico.
Se necessita de ajuda, por favor consulte um profissional de saúde.
Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços de Saúde Pública são feitos para o tratamento dos doentes, para próteses de pacientes curados e para a prevenção.
Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença.
Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das incapacidades causadas pela hanseníase é a fisioterapia. No Brasil o termo lepra foi substituído por hanseníase, devido à discriminação sofrida pelos pacientes.
Ainda no Brasil, há a ONG MORHAN (Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase) que faz um trabalho contra o preconceito e ajuda aos portadores da doença.
O que é HansenÃase?
HansenÃase é uma moléstia sintomatizada pela presença de pústulas e escamas que cobrem o corpo do enfermo, causada pelo bacilo de Hansen. à conhecida popularmente como lepra.
Como se manifesta?
Em sua fase inicial, podemos observar o surgimento de manchas brancas ou avermelhadas na pele, estas manchas não coçam, mas tornam o local insensÃvel a dor. Esta perda de sensibilidade, normalmente começa pelas mãos e pés, e esta ligada diretamente ao fato de quando a pessoa se fere ou se queima e nem percebe.
Embora somente um dermatologista, possa dar um diagnóstico conclusivo, o engrossamento da pele e a perda das sobrancelhas e cÃlios, também são sinais de hansenÃase.
Existe só um tipo de HansenÃase? E quais as formas de contágio?
Não, existem três tipos desta doença, dependendo de cada tipo, poderemos saber qual a sua forma de contágio e o tipo de tratamento indicado para cura.
• O primeiro tipo é a hansenÃase virshuniana, que é a única contagiosa;
• O segundo tipo é a hansenÃase tuberculóide, mesmo em seu estágio avançado não é contagiosa;
• E o terceiro tipo é a hansenÃase inicial, que também não é contagiosa.
A transmissão da doença acontece por contato direto com os bacilos de Hasen que se encontram na saliva, nas secreções nasais ou nas feridas dos infectados. De modo geral a hansenÃase, só se manifesta de três a cinco anos após o seu contágio, uma vez instalada, ela poderá apresentar uma forma benigna, de cura espontânea, ou de uma forma mais grave. Um diagnóstico precoce permite o restabelecimento completo da hansenÃase, inclusive com regressão das lesões. Caso tenha alguma suspeita, por menor que seja, é importante que você procure um dermatologista.
Quais são os sintomas da hansenÃase?
Manchas brancas ou vermelhas, que não coçam e não doem são insensÃveis ao calor e ao frio. Uma maneira de se verificar se é hansenÃase é espetar um alfinete sobre a mancha: se você não sentir dor, é sinal da doença.
Como se pega hansenÃase?
Pela respiração, através do contato Ãntimo e prolongado com o portador da doença.
A hansenÃase tem tratamento?
Tem, é muito simples e é de graça em todos os postos de saúde. A primeira dose do medicamento mata 90% dos bacilos e a doença deixa de ser transmitida. O tratamento não pode ser interrompido e na maioria das vezes dura 6 meses.
Pesquise usand a palavra correta HansenÃase, garanto que aà você vai encontrar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra
la eles te informam sobre a lepra,,que é tambem conhecida como hanceniase
Clica aÃ...
http://64.233.169.104/search?q=cache:7h-ZrWillS4J:...
Tchau!!
caso sua intenção seja estudar, pesquise na net, como o colega sugeriu. mas se suspeita de algo, é melhor procurar um médico, ou enfermeiro, no posto de saúde mais perto da sua casa. O governo tem um programa de combate à hansenÃase, presente em todos os postos de saúde no Brasil.
A lepra (ou hansenÃase ou mal de Hansen, do nome de Gerhard Hansen, que identificou o agente da doença) é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. Ela é endêmica em certos paÃses tropicais, em particular na Ãsia. O Brasil inclui-se entre os paÃses de alta endemicidade de hansenÃase no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989)[1]. Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.
Progressão e sintomas
O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.
Um dos primeiros efeitos da hansenÃase, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o calor no local afetado. Mais tardiamente, pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.
A hansenÃase indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese (suor) sobre a mancha. A partir do estado inicial, a hansenÃase pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A hansenÃase pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de hansenÃase, sendo então denominada hansenÃase dimorfa.
(veja mais detalhes)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hansen%C3%ADase#Progr...
Se você procurar por "HansenÃase" (é este o nome), vai encontrar.