Simão foi pescador (Mt.4.18), até o dia em que, conduzido por seu irmão André (João1.40), conheceu o Senhor Jesus, o qual lhe chamou "Pedro" (Petros), nome grego que significa "pedra", o mesmo que "Cefas" em aramaico (João 1.42). Era chamado também de "Simão Barjonas", ou seja, Simão, filho de Jonas (Mt.16.17), ou filho de João (Jo.21.15). Devido ao uso de mais de um idioma, era comum as pessoas possuírem mais de um nome. Um hebraico, outro grego; ou um em latim, outro em aramaico, ou até mesmo dois nomes numa mesma língua.
Pedro, a pedra sobre a Qual Jesus edificou sua Igreja, e a quem o Senhor, mandou apascentar seu rebanho, confessar seus irmaõs e deu as chaves para ligar ou desligar, na terra ou no ceu.
isso mesmo, era um bebum que morava perto de casa!
esse cara quando dava pra tomar umas carraspanas, dizia até que era apostolo de Cristo, outras vezes que era amigo do capiroto!
Meu, numa boa... por que tantas "babaquices" em nome do evangelho? esse tempo, esse pessoal, já passaram... viva sua vida atual, conheça seu povo, quem os rodeia.
Levantou a perna direita, dobrou o joelho quase à altura da cabeça e saltou. Esse salto naquele momento parecia um acto temerário não para o escuro, embora estivesse muito escuro, mas um salto para o universo azul do deslumbramento.
Foi assim que Simão Barjonas transpôs a borda do barco que se inclinou com risco e pisou, firmemente, o lago Tiberíades.
– Sempre foi impetuoso! Mas como é que ele vai conseguir? – perguntou Tomé ao colega do lado.
– Vai, porque o Mestre está a dizer-lhe – atalhou J. Boanerges, enquanto uma vaga mais alta lhe fez descer e subir a voz.
Aquelas águas que o vento confundia com pequenos montes de terra acastanhada que se erguiam e caíam, tiveram sempre grande significado para ele.
Nunca havia pensado nisso, senão reduzidamente, que o seu pai Jonas, a sua família nasceram fadados para explorarem as águas do lago, que os do sul chamavam mar da Galileia, cujos produtos eram consumidos por toda a Palestina. Pertencia à classe dos pescadores que integrava a classe geram dos pobres, remediados pelo seu próprio labor como os artesãos. Pior estava quem dependia da terra que, por norma, era sempre a terra pertencente às grandes famílias. Comia peixe, pão de trigo, lentilhas e favas. Nunca pensara nisso com apego; naquela altura em que levantara o corpo para pisar as águas compactas do lago, menos pensava. Estava decidido.
– Senhor, se realmente és tu, manda-me ir ter contigo caminhando sobre a água – gritou Pedro de longe.
Eram as quatro da manhã; a túnica inquieta do Mestre recebia agora uma ligeira claridade que acentuava o vento, o qual estava a levantar-se dos lados de Hermon, por isso a túnica parecia uma bandeira inquieta sobre as águas. Mas não viu nenhumas vestes a esvoaçarem, nem pensou em bandeira alguma. Os seus olhos afeitos à pesca nocturna, às imprecisões da madrugada, não se tiravam do corpo que parecia correr sobre as águas, com passadas estendidas sobre o lago. A palavra do Mestre ressoava sobre o marulho das ondas como ressoava nos seus ouvidos.
– Vem! – correspondeu o divino Mestre.
Simão Barjonas, devido a ser um homem voluntarioso, funcionava muito bem sob comando.
O vento atravessava o lago, torrencialmente. Devido ao seu leito, com uma profundidade média de 20 metros, estar cavado no vale do Jordão, cercado de colinas, era propenso à criação de diferenças de pressão atmosférica e de pés-de-vento, curtos mas rigorosos.
Mesmo assim, naquele dealbar da noite, Simão Barjonas entrou na torrente do vento e pisou firme as águas. Caminhar sobre o lago de Tiberíades, jamais fora para ele uma aspiração daquelas que às vezes se tem desde criança. Caminhar por cima das águas seria como andar sobre uma esfera à procura do centro; era assim que se sentia, naquele momento especial. O vento frio atirava fortes bátegas mornas de água à cara de Simão Barjonas. Atrás ficara o barco e o espanto nos olhos dos companheiros; os seus corpos embalados pelo balanço quase perigoso do barco, por breves instantes, não estavam em pânico.
O rosto de Simão Barjonas, porém, começou a fechar-se como o temporal. Começou a água a fugir-lhe debaixo dos pés; deixara, naturalmente, as sandálias no barco. Os dois pés pareciam agora perdidos sob as águas. Vieram e tornaram a vir à superfície. Simão Barjonas era cedro do Líbano, seco e espesso; o seu cerne fá-lo-ia afundar-se mais depressa. A voz do Mestre flutuava-lhe nos ouvidos – Vem! – e fora a força do milagre, essa voz inteira, acima da terra, do mar, dos céus, estava a ser substituída, paulatinamente, pelo vento e pelo marulhar das águas do Tiberíades. Só agora Simão parecia compenetrar-se que estava a dar passos inseguros sobre o mar.
Aquilo era como estar a sonhar acordado. Havia redes com enormes buracos prenhes de peixes; peixes com coroas de louro, quais vencedores romanos, à volta de cabeças com escamas; barcos a navegar pelas costas de pescadores com narizes aduncos e compridos; asas de mil e uma cores de borboletas a tomarem o lugar das velas dos barcos; estes pontilhavam e cobriam com suas formas o lago a que os gentios chamavam Yam Kineret.
A forma de harpa que o lago tinha soava-lhe, musicalmente, aos ouvidos; via a sogra a arder em febre e as bagas de suor da sua testa a molharem as mão de Jesus; a cabeça cortada de João Baptista dava uma dimensão trágica às águas do lago, o sangue cobria o acastanhado das águas, e Simão Barjonas queria apanhar a cabeça do Baptista que lhe escapava entre os dedos e ondulava nas vagas que se erguiam sob os pés, como um meteorito enorme no cosmos; os milhares de pedaços de pão que saltavam dos cestos, caíam nas águas e regressavam de novo aos cestos...
Quando o divino Mestre lhe deitou a mão e o fez subir para o barco, olhou pela primeira vez para as estrelas, ao voltarem a aparecer. Mediu-lhes a altura, sacudiu a água da túnica enrolada no baixo-ventre como um calção e sentou-se. Passou as mãos calejadas pelos olhos. Queria ver o corpo do Mestre por inteiro; na arca do peito o seu coração estava em repouso.
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a paz do senhor...
Simão foi pescador (Mt.4.18), até o dia em que, conduzido por seu irmão André (João1.40), conheceu o Senhor Jesus, o qual lhe chamou "Pedro" (Petros), nome grego que significa "pedra", o mesmo que "Cefas" em aramaico (João 1.42). Era chamado também de "Simão Barjonas", ou seja, Simão, filho de Jonas (Mt.16.17), ou filho de João (Jo.21.15). Devido ao uso de mais de um idioma, era comum as pessoas possuírem mais de um nome. Um hebraico, outro grego; ou um em latim, outro em aramaico, ou até mesmo dois nomes numa mesma língua.
Apostolo Pedro (Simão Pedro) - Mt 16.17.
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Teve seu nome mudado para Pedro
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Aquele que conhecemos como Pedro ou São Pedro
Simão (Pedro), irmão de André e filho de Jonas.
Barjonas significa filho de jonas
Pedro, a pedra sobre a Qual Jesus edificou sua Igreja, e a quem o Senhor, mandou apascentar seu rebanho, confessar seus irmaõs e deu as chaves para ligar ou desligar, na terra ou no ceu.
Pedro
Bebum!
isso mesmo, era um bebum que morava perto de casa!
esse cara quando dava pra tomar umas carraspanas, dizia até que era apostolo de Cristo, outras vezes que era amigo do capiroto!
Meu, numa boa... por que tantas "babaquices" em nome do evangelho? esse tempo, esse pessoal, já passaram... viva sua vida atual, conheça seu povo, quem os rodeia.
Saia desse ataviamento mental!
Foi o rei Artaxerches v rei mongólia ocidental meredional cetentrional do terceiro reinado de Arthr Gomes Edgleudo
Levantou a perna direita, dobrou o joelho quase à altura da cabeça e saltou. Esse salto naquele momento parecia um acto temerário não para o escuro, embora estivesse muito escuro, mas um salto para o universo azul do deslumbramento.
Foi assim que Simão Barjonas transpôs a borda do barco que se inclinou com risco e pisou, firmemente, o lago Tiberíades.
– Sempre foi impetuoso! Mas como é que ele vai conseguir? – perguntou Tomé ao colega do lado.
– Vai, porque o Mestre está a dizer-lhe – atalhou J. Boanerges, enquanto uma vaga mais alta lhe fez descer e subir a voz.
Aquelas águas que o vento confundia com pequenos montes de terra acastanhada que se erguiam e caíam, tiveram sempre grande significado para ele.
Nunca havia pensado nisso, senão reduzidamente, que o seu pai Jonas, a sua família nasceram fadados para explorarem as águas do lago, que os do sul chamavam mar da Galileia, cujos produtos eram consumidos por toda a Palestina. Pertencia à classe dos pescadores que integrava a classe geram dos pobres, remediados pelo seu próprio labor como os artesãos. Pior estava quem dependia da terra que, por norma, era sempre a terra pertencente às grandes famílias. Comia peixe, pão de trigo, lentilhas e favas. Nunca pensara nisso com apego; naquela altura em que levantara o corpo para pisar as águas compactas do lago, menos pensava. Estava decidido.
– Senhor, se realmente és tu, manda-me ir ter contigo caminhando sobre a água – gritou Pedro de longe.
Eram as quatro da manhã; a túnica inquieta do Mestre recebia agora uma ligeira claridade que acentuava o vento, o qual estava a levantar-se dos lados de Hermon, por isso a túnica parecia uma bandeira inquieta sobre as águas. Mas não viu nenhumas vestes a esvoaçarem, nem pensou em bandeira alguma. Os seus olhos afeitos à pesca nocturna, às imprecisões da madrugada, não se tiravam do corpo que parecia correr sobre as águas, com passadas estendidas sobre o lago. A palavra do Mestre ressoava sobre o marulho das ondas como ressoava nos seus ouvidos.
– Vem! – correspondeu o divino Mestre.
Simão Barjonas, devido a ser um homem voluntarioso, funcionava muito bem sob comando.
O vento atravessava o lago, torrencialmente. Devido ao seu leito, com uma profundidade média de 20 metros, estar cavado no vale do Jordão, cercado de colinas, era propenso à criação de diferenças de pressão atmosférica e de pés-de-vento, curtos mas rigorosos.
Mesmo assim, naquele dealbar da noite, Simão Barjonas entrou na torrente do vento e pisou firme as águas. Caminhar sobre o lago de Tiberíades, jamais fora para ele uma aspiração daquelas que às vezes se tem desde criança. Caminhar por cima das águas seria como andar sobre uma esfera à procura do centro; era assim que se sentia, naquele momento especial. O vento frio atirava fortes bátegas mornas de água à cara de Simão Barjonas. Atrás ficara o barco e o espanto nos olhos dos companheiros; os seus corpos embalados pelo balanço quase perigoso do barco, por breves instantes, não estavam em pânico.
O rosto de Simão Barjonas, porém, começou a fechar-se como o temporal. Começou a água a fugir-lhe debaixo dos pés; deixara, naturalmente, as sandálias no barco. Os dois pés pareciam agora perdidos sob as águas. Vieram e tornaram a vir à superfície. Simão Barjonas era cedro do Líbano, seco e espesso; o seu cerne fá-lo-ia afundar-se mais depressa. A voz do Mestre flutuava-lhe nos ouvidos – Vem! – e fora a força do milagre, essa voz inteira, acima da terra, do mar, dos céus, estava a ser substituída, paulatinamente, pelo vento e pelo marulhar das águas do Tiberíades. Só agora Simão parecia compenetrar-se que estava a dar passos inseguros sobre o mar.
Aquilo era como estar a sonhar acordado. Havia redes com enormes buracos prenhes de peixes; peixes com coroas de louro, quais vencedores romanos, à volta de cabeças com escamas; barcos a navegar pelas costas de pescadores com narizes aduncos e compridos; asas de mil e uma cores de borboletas a tomarem o lugar das velas dos barcos; estes pontilhavam e cobriam com suas formas o lago a que os gentios chamavam Yam Kineret.
A forma de harpa que o lago tinha soava-lhe, musicalmente, aos ouvidos; via a sogra a arder em febre e as bagas de suor da sua testa a molharem as mão de Jesus; a cabeça cortada de João Baptista dava uma dimensão trágica às águas do lago, o sangue cobria o acastanhado das águas, e Simão Barjonas queria apanhar a cabeça do Baptista que lhe escapava entre os dedos e ondulava nas vagas que se erguiam sob os pés, como um meteorito enorme no cosmos; os milhares de pedaços de pão que saltavam dos cestos, caíam nas águas e regressavam de novo aos cestos...
Quando o divino Mestre lhe deitou a mão e o fez subir para o barco, olhou pela primeira vez para as estrelas, ao voltarem a aparecer. Mediu-lhes a altura, sacudiu a água da túnica enrolada no baixo-ventre como um calção e sentou-se. Passou as mãos calejadas pelos olhos. Queria ver o corpo do Mestre por inteiro; na arca do peito o seu coração estava em repouso.