É, um remédio em forma de refrigerante,éla possui quinino,exelente para malária,etc...etc...etc..éla parece com refrigerante pq léva co2 na formula........
Água tônica é um refrigerante sim, que contém na sua base, como flavorizante), casca de quinino (casca de uma árvore), usada antigamente como remédio contra a malária. Quinina (fórmula química: C20H24N2O2) é um alcalóide de gosto amargo que tem funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas. É um Estereoisómero da quinidina. O sulfato de quinina é o quinino. É extraída da quina.
A quinina, pó branco, inodoro e de sabor amargo, é uma substância utilizada no tratamento de malária e arritmias cardíacas. Além de ser um fármaco é utilizada como flavorizante da água tônica.
A descoberta da quinina pelo Ocidente data do final do século XVI e início do século XVII, durante a conquista do Império Inca pelos espanhóis na região do Peru. Nessa época, os invasores espanhóis tomaram conhecimento de uma árvore usada pelos índios para curar febre.
Uma lenda espanhola diz que um soldado, sofrendo de um acesso de malária no meio da selva, bebeu a água amarronzada de uma pequena lagoa onde árvores de quinina haviam caído. Ele então foi dormir, e quando acordou sua febre havia desaparecido. O soldado concluiu que a água foi responsável pela cura e que ela era um tipo de "chá" feito do tronco e casca das árvores embebidos na água. Maravilhado, ele espalhou a notícia. Outra lenda conta que os índios observavam que animais doentes bebiam água nas lagoas onde árvores de quinina se encontravam.
Em 1633 um jesuíta chamado Padre Calancha descreveu as propriedades de cura da árvore na Crônica de Santo Agostinho:
" Uma árvore cresce, que eles chamam de árvore da febre, na região de Loxa, cuja casca tem cor de canela. Quando transformada em pó, juntando-se uma quantidade equivalente ao peso de duas moedas de prata, e oferecida ao paciente como bebida, ela cura febre e ... tem curado miraculosamente em Lima."
Jesuítas no Peru começaram a utilizar a casca da árvore para prevenir e tratar malária. Em 1645, o padre Bartolomeu Tafur levou algumas cascas para Roma, onde seu uso espalhou-se entre os clérigos. Em 1654 a casca peruana foi introduzida na Inglaterra.
Estudo da quinina
Apesar da fama da casca peruana ter se espalhado rapidamente, sua classificação botânica permanecia desconhecida. Nenhum botânico havia publicado descrição ou desenho da árvore da qual se originava, pois ela crescia somente em florestas tropicais de difícil acesso, na região dos Andes.
Em 1735 um botânico francês chamado Joseph de Jussieu viajou à América do Sul, e depois de muitas viagens descobriu e descreveu a árvore como sendo da família Rubiaceae, ou família do café.
Em 1739, o taxonomista suíço Carl Linnaeus batizou o gênero de Cinchona, um anagrama do nome de uma condessa espanhola que, diz a lenda, foi curada pela casca. Cinchona spp é como geralmente se definem as espécies produtoras de quinina. É difícil a classificação devido à ocorrência de cerca de 40 variedades diferentes. O gêneros com maior teor de quinina são C. ledgeriana e C. officinalis.
Compostos químicos
Em 1820, os químicos franceses Joseph Pelletier e Joseph Caventou isolaram a quinina das cascas de Cinchona e a identificaram como sendo um alcalóide. Só muito mais tarde foi reconhecida como um alcalóide da classe dos indolo-terpênicos. A biossíntese da quinina envolve a condensação da triptamina e secologanina, levando a estriquitosidina, posteriormente ao corinanteol e finalmente após sucessivos rearranjos à quinina.
Exploração
A exportação de cascas de Cinchona tornou-se um negócio lucrativo, pois os produtores de quinina dependiam de grandes demandas de cascas coletadas de árvores silvestres. Em 1880 a Colômbia sozinha exportou 6 milhões de libras para a Europa. O valor de exportação da casca de Cinchona era tão grande que Bolívia, Colômbia, Equador e Peru proibiram a exportação de sementes e plantas, em uma tentativa de manter o monopólio das exportações.
Quebra do monopólio
Mas a tentação de quebrar o monopólio latino-americano tornou-se irresistível. Em 1852, Justus Hasskarl, diretor de um Jardim Botânico holandês em Java, começou secretamente a contrabandear sementes de Cinchona da América do Sul.
Entretanto, a quantidade de quinina contida nas cascas era muito pequena. Claramente, a quantidade de alcalóides produzidos variavam devido às inúmeras variedades existentes. Uma segunda coleta de sementes seria necessária para produzir uma indústria viável em Java.
Outra oportunidade para estabelecer uma indústria de quinina holandesa surgiu com o australiano Charles Ledger em 1861. Ledger havia tentado em várias ocasiões coletar sementes de Cinchona, mas foi confundido pela diversidade do gênero - existem 40 espécies e cada uma possui inúmeras variedades. As sementes que Ledger vendia para o governo inglês continham quase nenhuma quinina. Ledger eventualmente persuadiu um índio Aymará, Manuel Incra, a contrabandear sementes de uma espécie boliviana de Cinchona que, dizia-se, possuía grande quantidade de quinina. Ledger voltou à Europa e tentou
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É agua com gás ..
Para problemas estomacais e enjôo,não tem coisa melhor..
.A água tônica contém uma substância chamada quinino
É, um remédio em forma de refrigerante,éla possui quinino,exelente para malária,etc...etc...etc..éla parece com refrigerante pq léva co2 na formula........
Não necessariamente um refrigerante tem que ter gás, deve estar refrigerado e ai é considerado refrigerante.
eu odeio agua tonica
aquilo nunca pode ser chamado de refrigerante pq é horrivel
pra tomar tem que ta com muita ressaca senao nao da
Nada a ver, nao é porque tem gás e aroma que vai ser refrigerante, precisa de mto mais para ser considerado refrigerante pela legislacao..
nao...
Água tônica é um refrigerante sim, que contém na sua base, como flavorizante), casca de quinino (casca de uma árvore), usada antigamente como remédio contra a malária. Quinina (fórmula química: C20H24N2O2) é um alcalóide de gosto amargo que tem funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas. É um Estereoisómero da quinidina. O sulfato de quinina é o quinino. É extraída da quina.
A quinina, pó branco, inodoro e de sabor amargo, é uma substância utilizada no tratamento de malária e arritmias cardíacas. Além de ser um fármaco é utilizada como flavorizante da água tônica.
A descoberta da quinina pelo Ocidente data do final do século XVI e início do século XVII, durante a conquista do Império Inca pelos espanhóis na região do Peru. Nessa época, os invasores espanhóis tomaram conhecimento de uma árvore usada pelos índios para curar febre.
Uma lenda espanhola diz que um soldado, sofrendo de um acesso de malária no meio da selva, bebeu a água amarronzada de uma pequena lagoa onde árvores de quinina haviam caído. Ele então foi dormir, e quando acordou sua febre havia desaparecido. O soldado concluiu que a água foi responsável pela cura e que ela era um tipo de "chá" feito do tronco e casca das árvores embebidos na água. Maravilhado, ele espalhou a notícia. Outra lenda conta que os índios observavam que animais doentes bebiam água nas lagoas onde árvores de quinina se encontravam.
Em 1633 um jesuíta chamado Padre Calancha descreveu as propriedades de cura da árvore na Crônica de Santo Agostinho:
" Uma árvore cresce, que eles chamam de árvore da febre, na região de Loxa, cuja casca tem cor de canela. Quando transformada em pó, juntando-se uma quantidade equivalente ao peso de duas moedas de prata, e oferecida ao paciente como bebida, ela cura febre e ... tem curado miraculosamente em Lima."
Jesuítas no Peru começaram a utilizar a casca da árvore para prevenir e tratar malária. Em 1645, o padre Bartolomeu Tafur levou algumas cascas para Roma, onde seu uso espalhou-se entre os clérigos. Em 1654 a casca peruana foi introduzida na Inglaterra.
Estudo da quinina
Apesar da fama da casca peruana ter se espalhado rapidamente, sua classificação botânica permanecia desconhecida. Nenhum botânico havia publicado descrição ou desenho da árvore da qual se originava, pois ela crescia somente em florestas tropicais de difícil acesso, na região dos Andes.
Em 1735 um botânico francês chamado Joseph de Jussieu viajou à América do Sul, e depois de muitas viagens descobriu e descreveu a árvore como sendo da família Rubiaceae, ou família do café.
Em 1739, o taxonomista suíço Carl Linnaeus batizou o gênero de Cinchona, um anagrama do nome de uma condessa espanhola que, diz a lenda, foi curada pela casca. Cinchona spp é como geralmente se definem as espécies produtoras de quinina. É difícil a classificação devido à ocorrência de cerca de 40 variedades diferentes. O gêneros com maior teor de quinina são C. ledgeriana e C. officinalis.
Compostos químicos
Em 1820, os químicos franceses Joseph Pelletier e Joseph Caventou isolaram a quinina das cascas de Cinchona e a identificaram como sendo um alcalóide. Só muito mais tarde foi reconhecida como um alcalóide da classe dos indolo-terpênicos. A biossíntese da quinina envolve a condensação da triptamina e secologanina, levando a estriquitosidina, posteriormente ao corinanteol e finalmente após sucessivos rearranjos à quinina.
Exploração
A exportação de cascas de Cinchona tornou-se um negócio lucrativo, pois os produtores de quinina dependiam de grandes demandas de cascas coletadas de árvores silvestres. Em 1880 a Colômbia sozinha exportou 6 milhões de libras para a Europa. O valor de exportação da casca de Cinchona era tão grande que Bolívia, Colômbia, Equador e Peru proibiram a exportação de sementes e plantas, em uma tentativa de manter o monopólio das exportações.
Quebra do monopólio
Mas a tentação de quebrar o monopólio latino-americano tornou-se irresistível. Em 1852, Justus Hasskarl, diretor de um Jardim Botânico holandês em Java, começou secretamente a contrabandear sementes de Cinchona da América do Sul.
Entretanto, a quantidade de quinina contida nas cascas era muito pequena. Claramente, a quantidade de alcalóides produzidos variavam devido às inúmeras variedades existentes. Uma segunda coleta de sementes seria necessária para produzir uma indústria viável em Java.
Outra oportunidade para estabelecer uma indústria de quinina holandesa surgiu com o australiano Charles Ledger em 1861. Ledger havia tentado em várias ocasiões coletar sementes de Cinchona, mas foi confundido pela diversidade do gênero - existem 40 espécies e cada uma possui inúmeras variedades. As sementes que Ledger vendia para o governo inglês continham quase nenhuma quinina. Ledger eventualmente persuadiu um índio Aymará, Manuel Incra, a contrabandear sementes de uma espécie boliviana de Cinchona que, dizia-se, possuía grande quantidade de quinina. Ledger voltou à Europa e tentou
É refrigerante porque além do gas tem açúcar e sabor
O nome água é "fantasia"
Água com gás é apenas água com gás e alguns minerais da água mesmo e água tônica é água com gás mais uns produtos químicos do refrigerante .
boa pergunta Carol, se é refri eu não sei... só sei que eu ADORO. ueheuheuhe