O livro é cristão, mas não se filia a nenhuma religião específica. O livro conta a história de Mack, um pai de cinco filhos, que passa um final de semana em um acampamento, onde Missy, sua caçula, desaparece. Tudo o que a polícia encontra é o vestido ensangüentado da menina em uma cabana na floresta. Atormentado e culpando Deus pela morte da filha, ele volta ao lugar trágico anos mais tarde e tem uma longa conversa com Deus, Jesus e o Espírito Santo.
Pra começar, achei fantasioso demais, e até mesmo pretensioso, personificar as entidades, dizer suas aparências, como gostam de se vestir, comer ou que tipo de música ouvem. Mas o que me incomodou de verdade foram as afirmações de passagens bíblicas, de Adão e Eva e de parábolas como se tivessem sido reais, embora seja uma história de ficção.
Na verdade, o livro se popularizou pela mensagem de quebra de paradigmas de instituições humanas sobre Deus, sobre a igreja e a religião. A história mostra um Deus bom, amável, que não quer que as pessoas sigam simplesmente regras, mandamentos, mas que se abram pra sua existência e se permitam viver na sua paz, no seu amor, na sua bondade. O livro traz uma reflexão muito interessante sobre responsabilidades e expectativas, como regras que cerceiam nossa felicidade porque criam desapontamentos, muitas vezes cultivados em rancor. Também traz uma mensagem bonita sobre o perdão, sobre como não desejar o mal para alguém que nos tenha feito mal, evitando um relacionamento de ódio e, assim, permitindo a mudança do outro. A história mostra um Deus que não pune ninguém, que não deseja mal aos seus filhos, que os quer vê-los felizes e harmoniosos. Mostra que se o homem aprender a não guardar rancor, nada pode realmente afetá-lo e o que importa são os relacionamentos cultivados com amor.
É uma mensagem linda. Uma mensagem que o espiritismo há muito tem divulgado. Mas o livro não avança. Acalma o coração sofredor, porém não traz uma explicação satisfatória do porquê do sofrimento, das tragédias, dos desastres. O livro os credita ao mero caos como propósitos de Deus, sem apronfundar qual seria a verdadeira intenção disso. Entendo que a mensagem espírita seja capaz de explicar isso à luz das reencarnações, da lei de causa e efeito e do livre-arbítrio. O pensamento espírita põe causas passadas para o que atormenta o presente coração humano, tornando mais fácil a tarefa da resignação, de que o livro fala indiretamente. Com relação ao conceito de livre-arbítrio, o livro esboça uma idéia de independência, mas não chega perto de compreender a graça que é a liberdade de escolha de todo indivíduo e entende toda a história humana como pré-destinada. O mundo é o que é. E só. Não espere mais.
Isso é inconcebível para quem acredita na progressão intelectual, ética e moral da humanidade. O paradoxo do livro está em mostrar a importância do arrependimento e da mudança de comportamento, mas de uma maneira incompleta, sem muito propósito. Além do mais, como Deus poderia querer uma transformação tão profunda em uma única vida ou em uma vida após a morte de contemplação? Com que motivação?
O espiritismo é mais claro ao trazer a possibilidade do progresso coletivo e não apenas a satisfação individual de ter Deus consigo, embora este seja um começo importante, sem dúvida. Por isso, é uma história bonita, que mostra que vive melhor quem é capaz de perdoar e amar, mas não é o que se pode chamar de livro espírita.
não,é um livro com uma historia super envolvente q fala de Deus e Espirito Santo de um jeito especial sem falar de religiao nenhuma nao da pra definir nenhuma religiao em si ao ler o livro.
A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar í quela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.
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Não! Vou tentar explicar o porquê:
O livro é cristão, mas não se filia a nenhuma religião específica. O livro conta a história de Mack, um pai de cinco filhos, que passa um final de semana em um acampamento, onde Missy, sua caçula, desaparece. Tudo o que a polícia encontra é o vestido ensangüentado da menina em uma cabana na floresta. Atormentado e culpando Deus pela morte da filha, ele volta ao lugar trágico anos mais tarde e tem uma longa conversa com Deus, Jesus e o Espírito Santo.
Pra começar, achei fantasioso demais, e até mesmo pretensioso, personificar as entidades, dizer suas aparências, como gostam de se vestir, comer ou que tipo de música ouvem. Mas o que me incomodou de verdade foram as afirmações de passagens bíblicas, de Adão e Eva e de parábolas como se tivessem sido reais, embora seja uma história de ficção.
Na verdade, o livro se popularizou pela mensagem de quebra de paradigmas de instituições humanas sobre Deus, sobre a igreja e a religião. A história mostra um Deus bom, amável, que não quer que as pessoas sigam simplesmente regras, mandamentos, mas que se abram pra sua existência e se permitam viver na sua paz, no seu amor, na sua bondade. O livro traz uma reflexão muito interessante sobre responsabilidades e expectativas, como regras que cerceiam nossa felicidade porque criam desapontamentos, muitas vezes cultivados em rancor. Também traz uma mensagem bonita sobre o perdão, sobre como não desejar o mal para alguém que nos tenha feito mal, evitando um relacionamento de ódio e, assim, permitindo a mudança do outro. A história mostra um Deus que não pune ninguém, que não deseja mal aos seus filhos, que os quer vê-los felizes e harmoniosos. Mostra que se o homem aprender a não guardar rancor, nada pode realmente afetá-lo e o que importa são os relacionamentos cultivados com amor.
É uma mensagem linda. Uma mensagem que o espiritismo há muito tem divulgado. Mas o livro não avança. Acalma o coração sofredor, porém não traz uma explicação satisfatória do porquê do sofrimento, das tragédias, dos desastres. O livro os credita ao mero caos como propósitos de Deus, sem apronfundar qual seria a verdadeira intenção disso. Entendo que a mensagem espírita seja capaz de explicar isso à luz das reencarnações, da lei de causa e efeito e do livre-arbítrio. O pensamento espírita põe causas passadas para o que atormenta o presente coração humano, tornando mais fácil a tarefa da resignação, de que o livro fala indiretamente. Com relação ao conceito de livre-arbítrio, o livro esboça uma idéia de independência, mas não chega perto de compreender a graça que é a liberdade de escolha de todo indivíduo e entende toda a história humana como pré-destinada. O mundo é o que é. E só. Não espere mais.
Isso é inconcebível para quem acredita na progressão intelectual, ética e moral da humanidade. O paradoxo do livro está em mostrar a importância do arrependimento e da mudança de comportamento, mas de uma maneira incompleta, sem muito propósito. Além do mais, como Deus poderia querer uma transformação tão profunda em uma única vida ou em uma vida após a morte de contemplação? Com que motivação?
O espiritismo é mais claro ao trazer a possibilidade do progresso coletivo e não apenas a satisfação individual de ter Deus consigo, embora este seja um começo importante, sem dúvida. Por isso, é uma história bonita, que mostra que vive melhor quem é capaz de perdoar e amar, mas não é o que se pode chamar de livro espírita.
Pense nisso!
não,é um livro com uma historia super envolvente q fala de Deus e Espirito Santo de um jeito especial sem falar de religiao nenhuma nao da pra definir nenhuma religiao em si ao ler o livro.
É maravilhoso não é espírita eu super indico.
Não exatamente. É um livro que fala do relacionamento de um homem com Deus, Jesus e Espírito Santo...
E como disse o usuário acima, não fala de nenhuma religião, mas de Deus, em si.
A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar í quela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.
Pra falar a verdade, eu não sei. Eu abandonei o livro porque é muito chato.