A mulher de um rei tem o título de rainha consorte. Em monarquias onde se pratica poligamia nenhuma ou apenas algumas das esposas do rei podem ostentar o título de rainha consorte. No entanto, na história muitas vezes, a rainha consorte do rei falecido (a rainha viúva ou rainha-mãe) serviu como regente enquanto seu filho, o sucessor do trono, ainda era menor de idade, exemplo de Teofânia de Bizâncio, Ema de Waldeck e Pyrmont, Maria de Guise, Leonor Teles de Menezes, Maria de Médici e Catarina de Áustria.
Rei consorte é um título dado em algumas monarquias ao marido de uma rainha reinante. É um título apenas simbólico, a função constitucional é exclusiva da titular, sendo semelhante à rainha consorte. A função do rei consorte é produzir um herdeiro ao trono. Maria, Rainha dos Escoceses que reinou de 1542 a 1567 casou com Henry Stuart, Lorde Darnley, o filho mais velho do conde e condessa de Lennox. Darnley era bisneto do rei Henrique VII de Inglaterra e primo de Maria, e ele estava na linha sucessória do trono da Escócia. Na noite antes do casamento, Maria proclamou Darnley "Rei da Escócia", um título que não podia ser legalmente concedido sem o consentimento do Parlamento, mas que nunca foi formalmente contestado. No entanto, este título não lhe concedia qualquer direito automático na sucessão ao trono no caso de morte de Maria. Para que isso acontecesse, seria necessário que Maria lhe concedesse a Coroa Matrimonial da Escócia, coisa que ela não fez, apesar dos insistentes pedidos dele. Se ela tivesse feito tal cconcessão se Maria e Darnley não tivessem filhos se seu o casamento fracassasse e Darnley casasse novamente e tivesse filhos eles seriam legítimos herdeiros do trono da Escócia.
A rainha Vitória do Reino Unido, que reinou de 1837 a 1901quis fazer o seu marido, Albert, rei consorte. Mas o Parlamento britânico se recusou votar uma lei nesse sentido, principalmente porque Albert era estrangeiro. Ele recebeu o título de príncipe consorte em 1857. No Reino Unido não existe um direito automático do consorte de uma rainha receber qualquer título, como acontece com outras monarquias.
Philip, duque de Edimburgo, marido de Elizabeth II só recebeu o título de príncipe da própria Elizabeth cinco anos depois que ela assumiu o trono, mas ele nunca foi formalmente designado príncipe consorte pelo Parlamento.
Na Espanha Francisco I ganhou título de rei consorte ao casar-se com a Rainha Isabel II de Espanha. Em Portugal, existem condições específicas para um consorte masculino ser um rei consorte: ter um herdeiro real. Foi o que aconteceu por duas vezes, primeiro no final do século XVIII, quando a rainha Maria I de Portugal, que começou a reinar em 1777, deu ao seu marido (e tio) o título de Rei consorte. Em 1836, D. Maria II de Portugal casou com o seu segundo marido, Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, um primo direto do Príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. Fernando ganhou o título de rei consorte em 1837, logo que o seu primeiro filho nasceu, e ele reinou como Fernando II, juntamente com a sua esposa. O primeiro marido, Augusto de Beauharnais, era apenas príncipe consorte, porque ele morreu antes de produzir um herdeiro real.
Uma particularidade existente em Portugal é que também os reis consortes são numerados, como se pode ver pelos exemplos dos reis consortes D. Pedro III (marido da rainha D. Maria I de Portugal) e D. Fernando II (marido da rainha D. Maria II de Portugal). Esta é uma das razões para o fato do príncipe D. Pedro de Alcântara reinar com o título de D. Pedro IV de Portugal.
Os esposos de Rainhas que não são da linhagem da familia real da corte, geralmente recebem o titulo de Principe consorte e não exercem nenhum papel constitucional, pois têm na corte o papel fundamental de apenas "gerar" o herdeiro do trono
Philips recebeu a cidadania britanica e foi agraciado pelos tÃtulos de Duque de Edimburgo, Barão de Greenwich e Conde de Merioneth.
Answers & Comments
Verified answer
A mulher de um rei tem o título de rainha consorte. Em monarquias onde se pratica poligamia nenhuma ou apenas algumas das esposas do rei podem ostentar o título de rainha consorte. No entanto, na história muitas vezes, a rainha consorte do rei falecido (a rainha viúva ou rainha-mãe) serviu como regente enquanto seu filho, o sucessor do trono, ainda era menor de idade, exemplo de Teofânia de Bizâncio, Ema de Waldeck e Pyrmont, Maria de Guise, Leonor Teles de Menezes, Maria de Médici e Catarina de Áustria.
Rei consorte é um título dado em algumas monarquias ao marido de uma rainha reinante. É um título apenas simbólico, a função constitucional é exclusiva da titular, sendo semelhante à rainha consorte. A função do rei consorte é produzir um herdeiro ao trono. Maria, Rainha dos Escoceses que reinou de 1542 a 1567 casou com Henry Stuart, Lorde Darnley, o filho mais velho do conde e condessa de Lennox. Darnley era bisneto do rei Henrique VII de Inglaterra e primo de Maria, e ele estava na linha sucessória do trono da Escócia. Na noite antes do casamento, Maria proclamou Darnley "Rei da Escócia", um título que não podia ser legalmente concedido sem o consentimento do Parlamento, mas que nunca foi formalmente contestado. No entanto, este título não lhe concedia qualquer direito automático na sucessão ao trono no caso de morte de Maria. Para que isso acontecesse, seria necessário que Maria lhe concedesse a Coroa Matrimonial da Escócia, coisa que ela não fez, apesar dos insistentes pedidos dele. Se ela tivesse feito tal cconcessão se Maria e Darnley não tivessem filhos se seu o casamento fracassasse e Darnley casasse novamente e tivesse filhos eles seriam legítimos herdeiros do trono da Escócia.
A rainha Vitória do Reino Unido, que reinou de 1837 a 1901quis fazer o seu marido, Albert, rei consorte. Mas o Parlamento britânico se recusou votar uma lei nesse sentido, principalmente porque Albert era estrangeiro. Ele recebeu o título de príncipe consorte em 1857. No Reino Unido não existe um direito automático do consorte de uma rainha receber qualquer título, como acontece com outras monarquias.
Philip, duque de Edimburgo, marido de Elizabeth II só recebeu o título de príncipe da própria Elizabeth cinco anos depois que ela assumiu o trono, mas ele nunca foi formalmente designado príncipe consorte pelo Parlamento.
Na Espanha Francisco I ganhou título de rei consorte ao casar-se com a Rainha Isabel II de Espanha. Em Portugal, existem condições específicas para um consorte masculino ser um rei consorte: ter um herdeiro real. Foi o que aconteceu por duas vezes, primeiro no final do século XVIII, quando a rainha Maria I de Portugal, que começou a reinar em 1777, deu ao seu marido (e tio) o título de Rei consorte. Em 1836, D. Maria II de Portugal casou com o seu segundo marido, Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, um primo direto do Príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. Fernando ganhou o título de rei consorte em 1837, logo que o seu primeiro filho nasceu, e ele reinou como Fernando II, juntamente com a sua esposa. O primeiro marido, Augusto de Beauharnais, era apenas príncipe consorte, porque ele morreu antes de produzir um herdeiro real.
Uma particularidade existente em Portugal é que também os reis consortes são numerados, como se pode ver pelos exemplos dos reis consortes D. Pedro III (marido da rainha D. Maria I de Portugal) e D. Fernando II (marido da rainha D. Maria II de Portugal). Esta é uma das razões para o fato do príncipe D. Pedro de Alcântara reinar com o título de D. Pedro IV de Portugal.
Porque Philippos Schleswig-Holstein Soenderburg-Glucksburg da Grécia e Dinamarca, não é membro da familia real britanica, a familia Tudor, apenas é casado e consorte da Rainha Elizabeth II, (Elizabeth Alexandra Mary), que herdou o trono de seu pai, o prÃncipe Alberto, Duque de York (mais tarde rei Jorge VI).
Os esposos de Rainhas que não são da linhagem da familia real da corte, geralmente recebem o titulo de Principe consorte e não exercem nenhum papel constitucional, pois têm na corte o papel fundamental de apenas "gerar" o herdeiro do trono
Philips recebeu a cidadania britanica e foi agraciado pelos tÃtulos de Duque de Edimburgo, Barão de Greenwich e Conde de Merioneth.
Ele não é rei porque é ela a filha de anterior e o marido não pertencia a familia real!!!
Sorte
porque se a mulher é rainha e ela se casa com um homem ele não se torna rei, somente se o homem é rei e se casa com uma mulher daà sim ela seria rainha
.